A análise de rendimentos divulgada nesta terça-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) apontou que as mulheres negras tiveram um acréscimo de 0,4% nos rendimentos em 2013. Percentual praticamente imperceptível se comparado ao acréscimo de 4,8% no rendimentos dos homens negros. Para a economista da FEE Dulce Helena Vergara, os dados indicam que as mulheres negras sofrem duplamente com o preconceito: por serem mulheres e por serem negras.
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Inserção do negro no mercado de trabalho cai para 55,8%Os rendimentos passaram de R$ 1.297 em 2012 para R$ 1.335 em 2013 para o total dos ocupados negros: uma variação de 2,9%. Os não negros que tinham um rendimento de R$ 1.851 em 2012 passaram para R$ 1.901 em 2013: variação de 2,7%.
Proporção do rendimento médio real em porcentagem (%):
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT
Correio do Povo