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Prévia da inflação de julho tem menor variação mensal desde junho de 2020

IPCA-15 do mês registrou variação de 0,13%, segundo o IBGE

| Foto: Alina Souza / CP Memória

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), registrou variação de 0,13% em julho. O dado foi divulgada nesta terça-feira. Essa é a menor variação mensal do índice desde junho de 2020, quando chegou a 0,02%.

O IPCA-15 de julho está 0,56 p.p. (ponto percentual) abaixo da taxa registrada do mês passado, de 0,69%. As maiores quedas foram nos grupos Transportes, de 1,08%, e Habitação, de 0,78%, que contribuíram conjuntamente com redução de 0,36 p.p. no índice do mês.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, ficando abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a taxa foi de 0,72%.

Houve variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O maior impacto, de 0,25 p.p., veio de Alimentação e bebidas, que registrou variação de 1,16% no mês, uma aceleração de 0,25% em relação a junho. Já a maior variação, de 1,39%, veio de Vestuário, que acumula alta de 11,01% no ano. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,05% em Comunicação e a alta de 0,79% em Despesas pessoais. 

O resultado do grupo Alimentação e bebidas (1,16%) foi influenciado principalmente pelo aumento nos preços do leite longa vida (22,27%), maior impacto individual no índice do mês, com 0,18 p.p. No ano, a variação acumulada do produto chega a 57,42%. Além disso, alguns derivados do leite também registraram alta no IPCA-15 de julho, a exemplo do requeijão (4,74%), da manteiga (4,25%) e do queijo (3,22%). Outros destaques no grupo foram as frutas (4,03%), que haviam tido queda em junho (-2,61%), o feijão-carioca (4,25%) e o pão francês (1,47%). Com isso, a alimentação no domicílio variou 1,12% em julho.

A alimentação fora do domicílio teve alta de 1,27% em julho, acelerando em relação a junho (0,74%). Tanto o lanche (2,18%) quanto a refeição (0,92%) tiveram variações superiores às do mês anterior (1,10% e 0,70%, respectivamente).

Em Vestuário (1,39%), o destaque ficou com as roupas masculinas, cujos preços subiram 1,97% em julho. Além disso, foram registradas altas superiores a 1% também nos preços dos calçados e acessórios (1,57%) e das roupas femininas (1,32%). A queda no grupo dos Transportes (-1,08%) foi influenciada pelo recuo nos preços dos combustíveis (-4,88%), em particular da gasolina (-5,01%) e do etanol (-8,16%). O óleo diesel seguiu na contramão dos demais combustíveis, com alta de 7,32%. No lado das altas, as passagens aéreas subiram 8,13%, contribuindo com 0,05 p.p. no IPCA-15 de julho

Prévia da inflação nas capitais

Em relação à previa da inflação nas regiões, Porto Alegre teve a quinta maior variação do IPCA-15 em julho (0,21%), acima da média nacional, mas atrás de Recife (0,87%), Fortaleza (0,42%), São Paulo (0,35%) e Salvador (0,28%). A Capital gaúcha acumula uma variação de 4,12% no ano e de 10,13% nos últimos 12 meses. 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de junho a 13 de julho de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de maio a 13 de junho de 2022 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

R7 e Correio do Povo