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Verão

Especial

Prévia da inflação sobe 0,83% em junho com salto das contas de luz, diz IBGE

Porto Alegre teve maior variação mensal no IPCA-15, de 1,18%, onde pesou a alta de 5,65% da gasolina

| Foto: Beto Rodrigues / Grupo CEEE / Divulgação / CP

A prévia da inflação oficial voltou a ganhar força e sinaliza para um aumento de 0,83% nos preços em junho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na análise anterior, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15) apontou para um aumento de 0,44% nos preços. 

Com a nova alta, o indicador aponta para um aumento de 1,88% nos preços no acumulado do segundo trimestre e de 4,13% no semestre. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 subiu 8,13%, patamar 2,88 pontos percentuais acima ao teto da meta estabelecida para a inflação neste ano, de 5,25%.

Na avaliação dos índices regionais, Porto Alegre apresentou a maior variação em junho, com 1,18%. Segundo o IBGE, na Capital, pesou a alta de 5,65% nos preços da gasolina. Na variação acumulada do último trimestre, o município teve taxa de 2,14% e nos últimos doze meses foi de 8,76%. 

Energia elétrica puxa alta de preços 

Assim como no mês passado, a alta dos preços foi impulsionada pelo preço das tarifas de energia elétrica (3,85%), devido à mudança na bandeira tarifária de vermelha patamar 1, com cobrança adicional de 100 kWh consumidos, para vermelha patamar 2, com taxa de R$ 6,243. 

De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a mudança de bandeira tarifária foi necessária devido à crise hídrica que afeta o Brasil e tem exigido o acionamento das usinas termoelétricas, responsáveis pela geração de uma energia mais cara.

Houve também aumento significativo no preço dos combustíveis. Embora a gasolina (2,86%) tenha tido uma das menores altas do grupo dos transportes – comparada ao gás veicular (12,41%), ao etanol (9,12%) e ao óleo diesel (3,53%) - tem o maior peso e já acumula variação de 45,86% nos últimos 12 meses. 

Juntas, as altas na gasolina e na energia elétrica contribuíram para mais de um terço da inflação registrada em junho, ambas com saltos de 0,17 ponto percentual na comparação com o mês anterior.

Grupos 

Segundo o IBGE, os nove grupos de produtos e serviços que compõe a pesquisa registraram variações positivas. O maior impacto no mês de junho veio dos Transportes (1,35%), o único grupo a apresentar queda em maio (-0,23%). Na sequência, vieram Habitação (1,67%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,79%), e Alimentação e bebidas (0,41%), cujo resultado ficou próximo ao do IPCA-15 de maio (0,48%). O grupo Saúde e cuidados pessoais (0,53%) teve variação menor que a do mês anterior (1,23%) e contribuiu com 0,07 p.p no índice geral. Os demais grupos ficaram entre o 0,03% de Educação e o 1,38% de Artigos de residência. 

Regiões 

Conforme o IBGE, todas as áreas pesquisadas apresentaram variação positiva em junho. Porto Alegre foi a mais alta, mas o menor resultado ocorreu em Belém (0,29%), influenciado pela queda nos preços das frutas (-5,59%), das passagens aéreas (-5,68%) e pela alta menos intensa da energia elétrica (0,82%) na comparação com as demais regiões.

R7 e Correio do Povo