person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Prévia da inflação volta a ganhar ritmo e sobe 0,69% em junho

Com a aceleração, o IPCA-15 acumula alta de 12,04% nos últimos 12 meses, nível três vezes acima da meta do governo, mostra IBGE

| Foto: TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL

Depois de perder força e subir 0,59% no mês de maio, a prévia da inflação oficial de preços voltou a acelerar e saltou 0,69% em junho. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a variação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) passou a acumular alta de 5,65% em 2022 e de 12,04% nos últimos 12 meses, patamar três vezes superior à meta estabelecida pelo governo para este ano.

Diante da recente aceleração dos preços, o Banco Central (BC) já admite que os índices oficiais de preços vão superar meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CVM) para a inflação em 2022, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2% a 5%), pelo segundo ano consecutivo.

No período da pesquisa, a maior influência da inflação partiu dos preços dos planos de saúde, que subiu 2,99%. que sofreram reajuste de até 15,5% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio, com vigência a partir de maio de 2022.

Luta pela meta

Os resultados dos índices de preço motivaram a taxa básica de juros ao maior patamar desde 2016. De acordo com a autoridade monetária, o ciclo de alta da taxa Selic deve persistir em agosto e os juros continuarão elevados por um período “para o redor da meta no horizonte relevante”.

As decisões recentes levam em conta que a taxa Selic é a principal ferramenta monetária para combater a inflação, já que os juros mais altos encarecem o crédito e reduzem a disposição para consumir, o que tende a puxar os preços para baixo em uma ação para equilibrar a oferta e a demanda pelos bens e serviços disponíveis na economia.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, o IPCA-15 de junho foi de 0,57%, abaixo da média nacional, mas acima do índice de maio (0,49%). No últimos 12 meses, a variação da Capital gaúcha está acumulada em 10,83%. 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de maio e 13 de junho de 2022 (referência) e comparados com os vigentes de 14 de abril a 13 de maio de 2022 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

R7 e Correio do Povo