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Verão

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Prévia do PIB indica alta de 9,4% no 3º trimestre e saída da recessão, diz BC

IBC-BR subiu 1,29% em setembro ante agosto, na série já livre de influências sazonais

| Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP

Após forte retração nos meses de março e abril, em meio à pandemia, a atividade econômica brasileira apresentou o quinto mês consecutivo de alta. Dados prévios do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC) indicam que o País saiu da chamada "recessão técnica". O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) mostra um crescimento de 9,47% no período, em comparação com os três meses imediatamente anteriores.

Apesar da estimativa, o resultado oficial do PIB referente aos meses de julho, agosto e setembro deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em 3 de dezembro. O IBC-BR subiu 1,29% em setembro ante agosto, na série já livre de influências sazonais. Em agosto, o avanço havia sido de 1,39%. Na comparação entre os meses de setembro de 2020 e setembro de 2019, houve baixa de 0,77% na série sem ajustes sazonais.

Ainda assim, segundo o indicador, a atividade econômica diminuiu 4,93% no acumulado do ano até setembro,  Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 3,32%. Os efeitos da pandemia sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica.

Crescimento em setembro

De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 134,61 pontos para 136,34 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde fevereiro (139,80 pontos). A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam resultado entre 0,60% a 2,10%, superando a mediana de 1,0%.

Na comparação entre os meses de setembro de 2020 e setembro de 2019, houve baixa de 0,77% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 137,70 pontos em setembro, o menor patamar para o mês desde 2018 (136,09 pontos).

O indicador de setembro de 2020 ante o mesmo mês de 2019 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam resultado 2,45% a 0,10%. Porém veio menos negativo do que a mediana de recuo de 1,30%. Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 5,0%. Este cálculo foi divulgado por meio do RTI (Relatório Trimestral de Inflação) de setembro. No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira (9) a projeção é de queda de 4,80% do PIB em 2020. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.

Correio do Povo e AE