De acordo com o diretor do Procon de Porto Alegre, Cauê Vieira, vários consumidores se anteciparam à promoção e fizeram pesquisa sobre preços. Com isso, conseguiram identificar maquiagem de valores.
“Várias reclamações que chegaram são sobre maquiagem de preço. É aquele preço que foi aumentado artificialmente antes da liquidação para que no dia da Black Friday os consumidores fossem levados a uma oferta que não tinha desconto. E em vários casos, os consumidores fizeram provas do preço anterior e do que estava sendo ofertado”, apontou.
O Procon de Porto Alegre ainda vai consolidar os dados ao longo da próxima semana. Os fornecedores com os maiores números de notificações terão prazo para justificarem a elevação de preços. Caso a resposta não seja aceita, pode haver algum tipo de sanção à empresa e instalação de processo investigativo.
O caso pode inclusive ser encaminhado à delegacia do consumidor e ao Ministério Público, onde serão apuradas condutas de fraude e estelionato ao consumidor.
Eduardo Paganella / Rádio Guaíba