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Produção industrial cai 0,6% em agosto ante julho, afirma IBGE

Em relação a agosto de 2021, setor teve alto de 2,8%

| Foto: Guillaume Souvant / AFP / CP

A produção industrial caiu 0,6% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta quarta-feira, 5, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a agosto de 2021, a produção subiu 2,8%. No acumulado do ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, a indústria teve uma queda de 1,3%. Em 12 meses, a produção acumula recuo de 2,7%.

Na queda de julho para agosto, duas das quatro grandes categorias econômicas e oito dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção. Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. 

Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%), produtos alimentícios (-2,6%) e indústrias extrativas (-3,6%). Também é importante destacar o recuo de 4,6% do ramo de produtos têxteis. 

Atividades em expansão

Por outro lado, entre as 18 atividades com expansão na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (10,8%), máquinas e equipamentos (12,4%) e outros produtos químicos (9,4%) exerceram os principais impactos em agosto de 2022. Outras contribuições positivas relevantes vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,0%), de outros equipamentos de transporte (8,9%), de produtos diversos (7,4%) e de bebidas (1,7%). 

Frente a agosto de 2021, a indústria avança 2,8% 

Na comparação com agosto de 2021, o setor industrial avançou 2,8% em agosto de 2022, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 41 dos 79 grupos e 48,0% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que agosto de 2022 (23 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (22).  

Entre as atividades, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (19,3%), outros produtos químicos (10,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,0%) e produtos alimentícios (3,2%). Também tiveram contribuições positivas os ramos de celulose, papel e produtos de papel (9,3%), de bebidas (8,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,7%), de outros equipamentos de transporte (17,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,5%), de couro, artigos para viagem e calçados (9,0%) e de produtos diversos (9,8%).  

Por outro lado, ainda em relação a agosto de 2021, entre as 11 atividades em queda, indústrias extrativas (-7,3%) exerceu a influência mais intensa, pressionada pela menor produção de minérios de ferro e óleos brutos de petróleo. Outros impactos negativos importantes vieram de metalurgia (-4,1%), produtos de metal (-6,9%), produtos de madeira (-13,8%), produtos têxteis (-10,4%), móveis (-13,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,8%). 

Grandes categorias econômicas acumulam quedas no ano 

No índice acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou queda de 1,3%, com resultados negativos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 60,5% dos 805 produtos pesquisados. 

Entre as atividades, as principais influências negativas no total da indústria foram registradas por indústrias extrativas (-3,8%), produtos de metal (-11,1%), metalurgia (-5,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-12,1%) e produtos de borracha e de material plástico (-7,2%). Vale destacar também as contribuições negativas dos ramos de produtos têxteis (-13,4%), de móveis (-18,5%), de produtos de minerais não metálicos (-4,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,6%) e de máquinas e equipamentos (-2,3%).  

Por outro lado, entre as nove atividades com expansão, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,4%) exerceu a maior influência. Outros impactos positivos importantes vieram de bebidas (4,8%), outros produtos químicos (2,3%), produtos alimentícios (0,8%) e celulose, papel e produtos de papel (3,1%). 

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os oito meses de 2022 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-7,2%), pressionada pelas reduções na fabricação de eletrodomésticos da “linha branca” (-20,0%) e da “linha marrom” (-9,3%). Os segmentos de bens de capital (-1,2%), de bens intermediários (-1,1%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,6%) também tiveram resultados negativos no ano, mas todos com recuos menos intensos do que a média da indústria (-1,3%). 

AE