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Produção industrial cai em 10 de 15 locais avaliados em junho ante maio, diz IBGE

Setor no Rio Grande do Sul teve perda de -0,5%

| Foto: Guillaume Souvant / AFP / CP

A produção industrial caiu em 10 dos 15 locais pesquisados em junho na comparação com maio, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. 

As perdas foram registradas no Mato Grosso (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,4%), Espírito Santo (-2,3%), Ceará (-1,4%), Amazonas (-1,6%), Rio Grande do Sul (-0,5%), Goiás (-0,4%), Paraná (-0,3%) e Minas Gerais (-0,1%) e Região Nordeste (-0,6%). Na média global, a indústria nacional caiu 0,4% em junho frente a maio.

Já em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,8% nesta comparação. As demais expansões ocorreram no Pará (9,8%), Bahia (2,4%), Pernambuco (1%) e Santa Catarina (0,2%).

Comparação anual

A produção industrial caiu em cinco dos 15 locais pesquisados em junho de 2022 ante junho de 2021, segundo o IBGE. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,3%. As demais altas ocorreram em Mato Grosso (18,8%), Bahia (11,9%), Paraná (7,3%), Goiás (3,5%), Rio Grande do Sul (3%), Região Nordeste (2,9%), Pernambuco (1,7%), Santa Catarina (0,6%) e Ceará (0,2%).

Já os locais com quedas na produção industrial foram Rio de Janeiro (-4%), Minas Gerais (-3,8%), Pará (-3,6%), Amazonas (-3,2%) e Espírito Santo (-2,2%). Na média global, a indústria nacional caiu 0,5% em junho de 2022 ante junho do ano passado.

A principal influência negativa veio do Rio de Janeiro (-2,4%), com a segunda taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 6,5%. “O comportamento no Rio de Janeiro reflete o baixo desempenho do setor de derivados do petróleo, muito atuante na indústria fluminense, e, também, da indústria farmacêutica. Em ambos os setores, consiste uma estratégia de produção e equalização de oferta e demanda”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida,.

A segunda maior influência sobre o resultado nacional veio da indústria do Amazonas (-1,6%), após quatro meses de resultados positivos, quando acumulou um ganho de 20,3%. “Essa queda se dá pelo desempenho do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e no setor de outros equipamentos de transporte, no caso, a produção de motocicletas”, destaca o analista.

Pelo lado das altas, o Pará (9,8%) teve o principal resultado em termos absolutos e a principal influência positiva sobre a indústria nacional, puxado pelo desempenho do setor extrativo. “A indústria do Pará é pouco diversificada e se concentra no setor extrativo. Esse resultado vem após um recuo de 13,3% em maio, também ocasionado pelo setor extrativo. O movimento de junho não elimina a perda de maio, mas compensa um pouco”, analisa Almeida. Ele complementa que essa é a alta mais intensa para a indústria paraense desde fevereiro de 2022, quando atingiu 13,7%.

AE