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Verão

Especial

Produção industrial cresce 0,8% em outubro, diz IBGE

O período foi o terceiro mês consecutivo de alta, mas acumulado do ano é de 1,1% de retração

Produção de produtos farmacêuticos registrou aumento de 11,2% no mês passado | Foto: Samantha Klein / Especial / CP

Alimentos e produtos farmacêuticos foram os responsáveis pelo crescimento em outubro de 0,8% na produção industrial no País. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, são da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produtividade industrial acumula a terceira alta seguida. Conforme o Instituto, esse é o melhor outubro para a indústria nacional desde 2012. Já no acumulado do ano, o setor industrial retraiu 1,1%. Em 12 meses, o recuo é de 1,3%, prosseguindo com redução da intensidade de perda iniciada em agosto.

“Quando observamos os últimos três meses, percebemos uma melhora na trajetória da indústria, embora não seja no todo. Esse crescimento vem sendo influenciado pela demanda doméstica e por uma pequena melhora no mercado de trabalho, acompanhadas pela massa de rendimentos, a concessão de crédito, a liberação do FGTS e a inflação abaixo da meta. Essa melhora está longe de recuperar as perdas do passado, mas mostra uma mudança no setor industrial, que até metade do ano estava negativo”, avalia André Macedo, gerente da pesquisa.

Setores 

Os produtos alimentícios registraram elevação de 3,4% em sua produtividade em outubro. Os carros-chefe foram a produção de açúcar e suco de laranja. Já os farmoquímicos - que registraram aumento de 11,2% - reverteram a queda verificada no mês anterior (-0,3%); e eliminaram a redução de 9,1% acumulada nos meses de agosto e setembro deste ano.

Também tiveram impactos positivos relevantes os setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, de celulose, papel e produtos de papel, de impressão e reprodução de gravações, e de máquinas e equipamentos.

Por outro lado, a taxa negativa atingiu setores importantes como o de produção de derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%), que intensificaram o recuo verificado no mês anterior (-1,3%); na metalurgia (-3,2%), com perda de 7,1% em cinco meses consecutivos de queda na produção; e nas indústrias extrativas (-1,1%), que marcaram a segunda taxa negativa seguida, com perda acumulada de 2,9% nesse período.

Correio do Povo