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Produção industrial recua pelo terceiro mês consecutivo e cai 0,3%, diz IBGE

Onze dos 26 ramos pesquisados registraram queda em produção

Produção de bebidas registrou recuo de 4% | Foto: Fabiano do Amaral / CP

A produção da indústria nacional caiu 0,3% em relação a junho e já acumula três meses consecutivos de resultados negativos, segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) Brasil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira. A perda acumulada nesse período foi de 1,2%. Na comparação com julho do ano passado, a indústria retraiu 2,5%, após queda de 5,9% em junho de 2018. O acumulado no ano foi de -1,7%.

Onze dos 26 ramos pesquisados mostraram queda na produção. Entre as atividades, os principais prejudicados foram as bebidas, que tiveram recuo de 4%, produtos químicos, com resultado negativo de 2,6%, e produtos alimentícios, com queda de 1% na produção. Os dois primeiros apresentaram quedas após taxas positivas em junho - 0,9% e 1,5%, respectivamente; já o setor de produtos alimentícios apontou o terceiro mês seguido de queda, acumulando perda de 3,3% nesse período.

Os setores de produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos também recuaram 3,3%, eliminando o avanço de 0,8% do mês anterior e o ramo de máquinas, aparelhos e materiais elétricos registram queda de 2,6%, acumulando perda de 4,6% em dois meses consecutivos de recuo. 

Entre as grandes categorias econômicas, a retração industrial foi puxada pelos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (-0,3%), e pelos bens intermediários (-0,5%), que são aqueles insumos industrializados utilizados no setor produtivo.

Os bens intermediários (-0,5%) e os bens de capital (-0,3%) assinalaram as taxas negativas em julho de 2019, com ambas marcando o segundo mês consecutivo de queda e acumulando nesse período redução de 1,0% e 0,6%, respectivamente.

Por outro lado, entre os 15 ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior importância foi registrado por indústrias extrativas, que cresceu 6%, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 18,5% nesse período. Esses resultados positivos interromperam quatro meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 24,5%.

Correio do Povo