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Programa de Demissão Voluntária da Caixa preocupa Sindbancários

Instituição atualmente emprega 95 mil funcionários no Brasil

Instituição atualmente emprega 95 mil funcionários no Brasil | Foto: Camila Domingues / CP Memória
O anúncio do programa de demissão voluntária (PDV) aberto nesta quarta-feira pela Caixa Econômica Federal esconde o início de um processo de enxugamento para fusão com o Banco do Brasil e até futura privatização. Esse é o sentimento entre o meio sindical, observou o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), Jailson Bueno Prodes.

Conforme o sindicalista, a Caixa não é um banco privado, impessoal de atendimento eletrônico e digital. Trata-se de uma instituição de natureza social que atende a classe média, pessoas economicamente pobres, idosos e clientes de baixa inclusão na web.

Por ser agente financiador de programas como o Minha Casa, Minha Vida e órgão repassador de recursos a obras de saneamento básico a prefeituras, a Caixa não pode ser tratada pelo governo como se fosse banco privado exclusivo de investidores. “O foco do atendimento da Caixa é justamente o grande público”, disse.

Prodes, que representa os servidores da Caixa no Sindbancários. entende que o procedimento do governo deveria ser inverso: contratar mais servidores para atender a grande massa de pessoas que irão sacar o saldo de suas contas inativas do FGTS, cujo total é estimado em R$ 30 bilhões, liberado em dezembro passado.

Aos trabalhadores, na avaliação de Prodes, o PDV significará mais encargos e carga de trabalho se vier a ser confirmada a adesão de 10 mil funcionários, calculada pela direção da Caixa.

Hoje a instituição tem 95 mil empregados no Brasil. “Assim como o Banrisul, aqui no Estado, a Caixa entrou na lista de bancos privatizáveis”, criticou o diretor do Sindbancários.

Heron Vidal