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Região Sul define estratégias para tentar manter indústria naval

Prefeitos querem mostrar a importância da construção de cascos para a Petrobras na região

Grupo quer levar ao governo federal e do Estado pedidos para que o polo naval não saia da região | Foto: Felipe Vergara Rodrigues / Especial / CP
Uma reunião na prefeitura de Rio Grande, nesta segunda-feira, definiu as estratégias para a permanência da indústria naval na região Sul do Rio Grande do Sul e para que não ocorra redução do conteúdo nacional no setor. A ação foi tomada após a empresa Ecovix, contratada pela Petrobras para a construção do casco da Plataforma P-68, anunciar a demissão de 3 mil funcionários e que está em vias de pedir recuperação judicial. Na última semana, o casco foi levado do estaleiro para ser construído por uma empresa chinesa.

“Ao longo de muitos anos Rio Grande e São José do Norte se prepararam para recepcionar o setor naval. Nossas cidades investiram na qualificação da mão de obra para recepcionar as demandas que o setor traria, e trouxe. Atraídos pelo Polo Naval, a região recebeu muitos empreendimentos, que contribuíram sobremaneira para o desenvolvimento da nossa região. É diante deste contexto que devemos somar forças em defesa da manutenção da Indústria Naval na região. Por mais adversa que nos pareça a conjuntura, a mobilização conjunta é necessária para preservarmos esses ativos que são tão importantes não só no aspecto econômico, mas também social para o Município e região”, destacou o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer.

Na reunião ficou definido que serão agendadas encontros com a secretaria-geral da Presidência da República, com o governo do Estado, com a bancada gaúcha na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com o Sindicato Nacional dos Metalúrgicos da Indústria Naval (Sinaval) e com representantes do Ministério de Minas e Energia. As lideranças da região entregarão um documento pedindo a manutenção do setor naval.

O grupo também irá pressionar o governo federal para que se mantenham nos estaleiros de Rio Grande e São José do Norte as construções dos cascos cujos contratos estão sendo rompidos pela Petrobras. Outra demanda é para que não ocorra redução do conteúdo nacional no setor, o que, segundo o grupo, “simboliza a ida de contratos para fora do país”. A intenção é que o governo Temer priorize novas licitações para contratos nos estaleiros da região.

Além do prefeito Lindenmeyer, participaram do encontro em Rio Grande representantes da Associação de Prefeitos da Zona Sul (AzonaSul), do APL Polo Naval, da Federasul, da Câmara do Comércio, da Câmara de Vereadores da cidade, do estaleiro EBR, da Câmara de Dirigentes e Lojistas do Rio Grande, da Prefeitura de São José do Norte, da Câmara de Deputados, da FURG e do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande.

Correio do Povo