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Rendimentos da poupança serão atrelados à taxa básica de juros

MP de Dilma deverá entrar em vigor na sexta para evitar troca de títulos públicos pelas cadernetas

Definição foi tomada após reunião das centrais sindicais com a presidente | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/CP
O governo vai atrelar a remuneração da poupança à Selic (taxa básica de juros). A mudança será editada por medida provisória, que deve entrar em vigor nesta sexta-feira. A informação é de líderes sindicais que participaram de reunião com a presidente Dilma Rousseff, onde ela apresentou a proposta aos trabalhadores.

O critério de remuneração da poupança será equivalente a 70% da taxa Selic mais a variação da Taxa Referencial (TR). Isso valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar menor. Se a taxa estiver acima disso, o rendimento continuará sendo o atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR.  Atualmente, a Selic está fixada em 9% ao ano. A medida abrirá espaço para o Banco Central continuar a reduzir os juros como defende a presidente.

Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (PDT-SP), a alteração valerá apenas para novos depósitos e não afetará as 100 milhões de contas na caderneta de poupança existentes. “Nossa preocupação é que os atuais poupadores não fossem prejudicados. Como a mudança garante direitos dos poupadores atuais, nós [da Força Sindical] apoiamos a alteração”, explicou o deputado.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, também confirmou a mudança. Ele relatou, porém, que a entidade não concordou imediatamente com a resolução e irá analisar a proposta.

A mudança na remuneração da poupança vai permitir que o governo continue a baixar os juros sem que os grandes investidores se sintam estimulados a migrar para a poupança e deixem de comprar títulos públicos. O anúncio oficial da medida deve ser feito nesta quinta pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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Agência Brasil