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Restrições no comércio de Porto Alegre é tema de debate

Transmissão ao vivo foi promovida pelo Corecon-RS com a participação de economista e empresários

Corecon-RS discutiu as dificuldades do comércio com restrições em Porto Alegre | Foto: Reprodução / Facebook / CP

As dificuldades do comércio, que voltou a funcionar com restrições em Porto Alegre para combater o avanço da Covid-19, foram debatidas em live promovida pelo Corecon-RS. O economista Paulo Afonso Pereira, presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), e os empresários Eduardo Oltramari e Fernando Villarinho pediram que o poder público volte o olhar para o setor.

“O decreto (publicado na segunda-feira, que restringe parte do comércio da Capital) do prefeito (Nelson Marchezan Júnior) não foi o que esperávamos. O comércio é o segmento mais afetado. Economia e saúde são indissociáveis, entendemos. Aqueles que não desejam sair de casa, que fiquem em casa, mas nos deixem desenvolver nossas atividades”, ressaltou Pereira. 

Para ele, o setor se sente um “ioiô”. “Não trabalhamos assim, uma hora fecha, outra hora volta. Há muitas empresas fechando. Temos todos que trabalhar em conjunto, população, sociedade civil organizada e governos, que devem mudar o olhar sobre as empresas, pois parece que somos inimigos a ser combatidos”, desabafou.

Superintendente do Shopping Total, Oltramari relatou problemas enfrentados por muitos comerciários com a queda das vendas e redução dos horários de funcionamento de estabelecimentos. “Temos que achar formas para mitigar a crise. É preciso reinvenção, reposicionamento de atividades, implementar novas ferramentas atrelada à interpretação do desejo do consumidor”, salientou. 

Segundo ele, o teletrabalho é válido, mas com fiscalização e monitoramento. “Se houver um dispositivo neste sentido e metodologias mais ágeis, a atividade remota terá êxito”, orientou o empresário.

Villarinho sugeriu ao Governo do Rio Grande do Sul a prorrogação do IPVA, por conta da pandemia. “Há outras formas para arrecadar. Vimos medidas mitigatórias, mas com duração de 90 dias. Passaram os três e as pessoas estão sem trabalho”, 

Sobre a reinvenção necessária do mercado, ele lembrou que as vídeo locadoras tiveram que se readaptar, mas o momento atual é outro. “A diferença é que, naquela época, as mudanças ocorreram com o tempo e, agora, está sendo de forma abrupta. A velocidade está atropelando. A receita que deu certo hoje, não será a que dará certo amanhã”, opinou Villarinho.

Christian Bueller