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Reunião na Petrobras discutirá futuro do Polo do Jacuí e dos trabalhadores da Iesa

Metalúrgicos pedirão nesta segunda que estatal reduza hiato entre a entrega e construção de plataformas de petróleo

Reunião na Petrobras discute futuro do Polo do Jacuí e dos trabalhadores da Iesa | Foto: Prefeitura de Charqueadas / Divulgação / CP Memória
Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul e da prefeitura de Charqueadas se reúnem, na manhã desta segunda-feira, com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, no Rio de Janeiro. O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul, Jairo Carneiro, explica que são três os objetivos do encontro: discutir a possibilidade de a Petrobrás assumir as rescisões dos cerca de mil demitidos da Iesa Óleo e Gás, orçadas em pelo menos R$ 17 milhões; manter o Polo Naval do Jacuí com empresas da região, e sem licitação internacional para preencher o espaço até então ocupado pela Iesa, e a redução do período entre a entrega de uma plataforma de petróleo e o início da construção da próxima, em Rio Grande.

Carneiro salienta que a garantia de pagamento de salários e benefícios atrasados aos trabalhadores da Iesa já ficou praticamente acordada em uma reunião na quinta passada. Ele deixa claro que a categoria vai para a reunião disposta a negociar, inclusive, um parcelamento dos valores, se for o caso. Em Charqueadas, a sede da Iesa segue ocupada, pelo menos até terça-feira, quando mais uma tentativa de conciliação ocorre no Foro de São Jerônimo.

O presidente do sindicato lembrou, ainda, que para cada trabalhador do Polo Naval, mais sete vagas são geradas na região. Ele fala que, por isso, a ideia é propor à Petrobras que, em vez de uma concorrência internacional, apresente cartas-convite a empresas da região para assumir o posto deixado pela Iesa, que teve o contrato rescindido no Polo do Jacuí.

Para Rio Grande, o sindicato espera minimizar os transtornos gerados pelos ciclos de demissão seguida de recontratação de metalúrgicos que constroem plataformas para a Petrobras. O grupo vai pedir que a estatal reduza o hiato entre um empreendimento e outro para que os trabalhadores possam ter mais estabilidade na função. Carneiro explica que parte deles se obriga a voltar para casa, alguns inclusive para estados do Nordeste, por não ter como subsistir entre a entrega de uma plataforma e a encomenda da próxima. Na semana passada, a saída da P-66 em direção ao Rio de Janeiro desempregou, por exemplo, 3 mil pessoas. Desestabilizado, o mercado de trabalho de Rio Grande só deve agora se normalizar em março ou abril.

Rádio Guaíba