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RS tem queda nas vendas de veículos maior que do mercado nacional

Representantes do setor dizem que concessionárias cortaram 10% dos postos de trabalho

Representantes do setor dizem que concessionárias cortaram 10% dos postos de trabalho | Foto: Samuel Maciel/CP Memória
As vendas de veículos em 2015 no Rio Grande do Sul tiveram quedas ainda maiores que as registradas em nível nacional. Foi o que divulgaram, nesta quinta-feira, Sincodiv e Fenabrave–RS, entidades representativas do setor. O dado geral, que engloba automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários, revela queda de 29,63%, em relação ao mesmo período de 2014. No Brasil, o desempenho caiu 21,85%.

Em autos e comerciais leves, as vendas caíram 31,5%, no Rio Grande do Sul, contra 25,59% no Brasil. Em motocicletas, a queda chegou a 19,92%, quase o dobro em relação à retração nacional, de 10,96%.

De acordo com as entidades, políticas públicas implementadas pelo governo gaúcho contribuíram para uma queda ainda mais acentuada. “O setor da distribuição de veículos acompanha o crescimento ou a retração da economia. Em especial, o setor foi prejudicado com alguns movimentos governamentais como o aumento recente do ICMS – contrariamente à lógica de baixar para atrair vendas. E o acúmulo de taxas de transferência, que no Estado foram cobradas em dobro desde 2012”, lembrou o presidente do sistema Sindodiv/Fenabrave-RS, Fernando Esbroglio.

O Rio Grande do Sul, que mantinha, tradicionalmente, o 3ª lugar do País no ranking de vendas, passou a cair nos últimos anos e, em 2015, ficou entre o 5 e o 6º lugar, disputando o posto com a Bahia. O desempenho em 2015 leva a números inferiores aos contabilizados em 2007. No ano passado, o RS comercializou 201.533 unidades enquanto, em 2007, foram 228.811.

“As margens de lucro nos veículos novos é exígua, o setor se viu obrigado a reduzir investimentos, quem pretendia investir em novos pontos de venda suspendeu para manter o caixa. O mais grave é o fechamento de concessionárias que viram sua lucratividade inviabilizar o negócio e a consequente redução de postos de trabalho, em 10%”, destacou Esbroglio.

Rádio Guaíba