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Especial

Secretaria da Agricultura rebate argumento para aumento do preço da costela

Supermercadistas apontam portaria estadual para carne com osso para justificar projeção de alta em 10%

A Secretaria da Agricultura rechaçou o argumento dso supermercados para um suposto aumento do preço da carne bovina até o mês de maio. Em relação ao alerta da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) quanto à elevação dos preços da costela e às possíveis barreiras para o ingresso do leite e derivados produzidos no Rio Grande do Sul no mercado nacional, a pasta informou que a importação de carne bovina não está proibida e que a portaria 47/2011 serve somente para regular a procedência dos produtos.

O impasse se deu em função do documento que estabelece a necessidade de um pedido prévio para trazer carne com osso de outras regiões do Brasil, além de uma nova inspeção federal na chegada do produto. A medida não pode ser utilizada para justificar a projeção de aumento de 10% em um dos itens mais vendidos em datas festivas, segundo o secretário Luiz Fernando Mainardi. “Quando há um aumento de consumo, sempre se elevam os preços. É a velha lei do mercado, e não a disciplina com a portaria”, avaliou.

No entanto, somente os maiores grupos do setor de supermercados possuem entrepostos com inspeção federal ou estadual e os principais prejudicados com a medida serão as pequenas e médias empresas, segundo a Agas.  Já o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação de Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, avaliou que, desde o estabelecimento da portaria, no ano passado, não houve prejuízo para os pecuaristas.

Em datas como o Dia das Mães, 70% da costela de gado consumida é procedente de outros estados. Com os mercados do frango, suínos e leite, por exemplo, a situação é inversa. A Agas adverte que em retaliação à portaria da carne, há o risco de São Paulo aumentar o imposto sobre o leite gaúcho, já que 40% da produção do Estado é destinada ao mercado paulista. Ainda assim, a entidade projeta um crescimento de 7% nas vendas perto do dia 13 de maio.


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Samantha Klein / Rádio Guaíba