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Servidores do Banco Central retomam nesta terça greve por reajuste e reestruturação

Categoria quer 27% de aumento; movimento foi suspenso por duas semanas, mas não houve avanço nas negociações, diz sindicato

Sede do Banco Central, em Brasília | Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / CP

Os servidores do Banco Central do Brasil retomam nesta terça-feira, por tempo indeterminado, a greve que havia sido suspensa em 19 de abril. A categoria quer 27% de aumento salarial e reestruturação da carreira. A proposta do governo foi de reajuste de 5%.

A retomada da paralisação ocorreu após assembleia deliberativa do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) realizada na última sexta-feira. O movimento foi iniciado em 1º de abril. A suspensão foi decidida depois que a categoria anunciou que daria um “voto de confiança” à direção do BC.

Na ocasião, o presidente do banco, Roberto Campos Neto, prometeu a implementação de dois pontos da pauta não salarial dos servidores e se comprometeu a conseguir uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ainda em abril, para avançar nas negociações.

Durante a trégua do movimento, o sindicato informou que apresentou uma contraproposta abrindo mão do reajuste no primeiro semestre de 2022. O presidente do Sindicato, Fábio Faiad, disse que o governo não quis abrir uma mesa de negociação. “Nós não queremos impor a pauta, não queremos 'tudo ou nada'. A gente queria negociar. Se o governo tivesse aberto a mesa de negociação, talvez nem a greve tivesse acontecido". 

Segundo o dirigente sindical, a categoria entende que essa mesa de negociação “é um caminho que ainda pode ser aberto”. “Pode facilitar as discussões, e a gente defende isso para que formalmente ache saídas para equilibrar o interesse do servidor, as dificuldades do governo, as boas questões da gestão pública e o interesse maior, que é o da sociedade brasileira". 

Um ato presencial dos trabalhadores está previsto para esta quarta-feira, às 17h, em frente à sede do Banco Central, em Brasília. Faiad informou que a categoria negocia com a direção do BC o percentual mínimo de servidores que estarão na ativa durante a paralisação.

“Serviços como o PIX, que é para sociedade brasileira, não vão ser interrompidos. O atendimento ao sistema financeiro vai ficar prejudicado. Informações, divulgação de taxas, realização de alguns eventos coligados ao sistema financeiro e algumas prestações de informações vão ficar prejudicados”, diz Faiad.

O R7 procurou o Banco Central para comentar o assunto, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço permanece disponível para que a instituição se manifeste.

Os servidores do BC iniciaram a movimentação para pleitear reajuste no fim do ano passado. Na oportunidade, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu aumentos para policiais federais e rodoviários federais.

R7