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Especial

Sinapers festeja conquistas dos aposentados e pensionistas

Grupo exibe com orgulho dezenas de peças de tricô feitas pelas precatoristas como um registro físico da luta

Peças de tricô são registro físico da luta histórica. São mais de quatro mil feitas desde 2009 | Foto: Mauro Schaefer
Às vésperas de completar 25 anos de luta pelos servidores públicos aposentados e pensionistas do Rio Grande do Sul (o aniversário é no dia 2 de maio), o Sinapers segue trabalhando para que os associados tenham seus direitos assegurados. Em uma sala na avenida Borges de Medeiros, no Centro de Porto Alegre, a presidente do sindicato, Ilma Penna de Moraes, lembra que na época da fundação do Sinapers o pensionista recebia apenas 45% do vencimento da ativa (e adicional de 5% por dependente). Graças ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos, esse quadro mudou. “Me sinto gratificada em poder fazer coisas que as pessoas precisam”, destaca.

Há oito anos na presidência, Ilma exibe com orgulho dezenas de peças de tricô feitas pelas precatoristas como um registro físico dessa luta histórica. “Desde 2009 foram feitas mais de 4 mil peças, a maioria doadas a entidades carentes” destaca. A presidente explica que as mantas e echarpes representam o tecer de uma espera interminável pelo pagamento dos precatórios, condição que exige paciência e perseverança das associadas. Ilma lembra com pesar a morte de dez integrantes do sindicato no acidente aéreo da TAM, em São Paulo, em julho de 2008, incluindo o presidente, diretoria e secretariado, em uma tragédia que exigiu a reestruturação da entidade.

“Ainda esperamos a aprovação da PEC 555 que prevê o fim do pagamento previdenciário de 13,25% de aposentados e pensionistas e a PEC 176, que tira idosos e doentes da fila prioritária, dando vazão ao pagamento das ações por ordem de apresentação dos documentos.” Dentre as conquistas da entidade, ela cita a paridade e a integralidade dos vencimentos. Lembra que estas conquistas chegaram com a Constituição estadual de 1989, e em 1990 veio a Lei de Socorro dos Pensionistas. “Acho que a PEC 62 é um desrespeito com o precatorista, além de ser inconstitucional o pagamento escalonado de uma dívida julgada em última instância.”

Luis Tósca