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Verão

Especial

Sollar Sul explora potencial do mercado de energia solar no Rio Grande do Sul

Empresa projeta terminar o ano com mais de 2,2 mil obras prontas

| Foto: Mauro Schaefer

O mercado de energia solar tem imenso potencial no Rio Grande do Sul, e no Vale do Taquari está uma empresa ousada, disruptiva, que explora estas oportunidades com foco na inovação, tecnologia e transparência ao cliente. É a Sollar Sul, instalada no município de Taquari em 2018 e com mais três filiais em operação, em Teutônia, Lajeado e Charqueadas, e ainda uma quarta a ser inaugurada em Encantado, em novembro.

Impressionam os números da companhia: de 15 instalações realizadas em 2018, a empresa projeta terminar 2022 com 2.225 obras prontas. São, ainda, mais de 2 mil usinas e 70 mil painéis instalados, atendendo mais de cem cidades. Hoje, a empresa fundada pelo CEO Leonardo Porto é a terceira maior empregadora de Taquari, com 173 funcionários, e a quarta do município em resultado financeiro, com faturamento previsto de R$ 70 milhões. 

A Sollar Sul promoveu nesta quinta-feira um tour para a imprensa em sua recém-finalizada nova sede, integrada ao Centro de Distribuição, com 7 mil metros quadrados de área construída em dois prédios localizados na ERS-436, na entrada do município. As instalações, amplas e modernas, serão inauguradas em um grande evento a convidados nesta sexta-feira.

Os carros-chefes da Sollar Sul são a instalação e o pós-vendas dos painéis fotovoltaicos, referiu Porto durante a visita, ao explicar as metas da empresa e o que ela pretende fazer para chegar lá. "Hoje, ter um projeto de energia solar instalado não é mais uma opção, mas uma obrigação", disse, justificando a fala pela economia de energia gerada com as placas, de até 95%, e seu aspecto de sustentabilidade.


Carros-chefes da Sollar Sul são a instalação e o pós-vendas dos painéis fotovoltaicos | Foto: Mauro Schaefer

Cerca de 90% das instalações feitas pela empresa são de geração distribuída, ou seja, o cliente envia à rede de energia elétrica o excedente que gera. O financiamento também está cada vez mais facilitado, diz Porto, já que todos os principais bancos e instituições financeiras cooperativas têm linhas específicas para esta modalidade, além de a própria Sollar Sul também conceder crédito.

Como forma de seguir inovando, a Sollar Sul tem, entre outros diferenciais, equipe própria de instalação dos equipamentos, atuação personalizada e para todos os tipos de clientes, desde pequenos, médios, até grandes instalações. A amplitude de sua nova sede física permite ainda a meta de criar uma escola de capacitação na área da energia solar e meio ambiente, voltada a funcionários da empresa, mas também aos estudantes de colégios da região.

Por último, a Sollar Sul está lançando o sistema de franquias, para alcançar outras regiões gaúchas e do país. Para 2023, a empresa projeta entrar em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Sem elas, o faturamento estimado é de R$ 150 milhões no ano que vem, o dobro de 2022.

Com as franquias, a Sollar Sul espera faturar R$ 500 milhões. Números que impressionam, mas refletem um mercado em expansão da energia solar, iniciada no Brasil em 2012, e que hoje representa a terceira maior matriz energética do país, com uma fatia de 9,1% do mercado, e que, nas palavras do CEO da Sollar Sul, deverá ultrapassar a vice-líder, a energia eólica, nos próximos seis meses.

Felipe Faleiro