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Sulpetro defende uniformização das alíquotas do ICMS para baixar combustíveis

Entidade emitiu nota manifestando descontentamento com política de preços da Petrobras

Sindicato calcula que de julho de 2017 até 15 de maio passado a alta é de 42,25% | Foto: Alina Souza / CP Memória
O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do RS (Sulpetro) manifestou "seu total descontentamento com a atual política de preços da Petrobras, desde que passou a fazer reajustes diários nos custos dos combustíveis". Em nota, defendeu a uniformização das alíquotas do ICMS no preço da gasolina. De julho de 2017 até 15 de maio passado a alta é de 42,25%, informa o Sindicato.

Conforme o Sulpetro, a sistemática, adotada em julho de 2017, "penaliza nocivamente os empresários varejistas de combustíveis e, por consequência, o consumidor". Em nota o Sulpetro destacou que os impostos que representam quase 50% do preço da gasolina. A uniformização das alíquotas de ICMS é uma das principais alternativas para reverter este quadro, destaca o comunicado.

Enquanto o ICMS no RS é de 30%, Santa Catarina, diz o Sulpetro, recolhe 25% sobre o litro do combustível, o mesmo que em São Paulo - no Rio de Janeiro a alíquota é a maior do país (34%). No início de 2016, as margens de lucro da gasolina à revenda e distribuição de combustíveis, além do frete, era 17,8%. Em abril deste ano, a margem caiu para 14,8%, conforme dados da Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência.

A margem é a fonte dos postos para o pagamento de funcionários, custos com encargos sociais, aluguéis, energia elétrica, taxas para operadoras de cartões de crédito, e outros itens, frisa a entidade. "O varejo vem espremendo, cada vez mais, suas margens e enfrentando a repulsa da população que culpa, de forma errada, quem está na ponta de toda a cadeia de combustíveis: os postos"

Cinco reajustes diários seguidos

De acordo com o Sulpetro, os caminhoneiros "também não suportam mais constantes elevações no preço do diesel. Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos". Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) aponta que o preço médio do diesel nas bombas acumula alta de 8% no ano.

O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, apurada pelo IBGE. A nota se encerra com um desabafo. "O momento está muito difícil para o varejo de combustíveis, onde postos estão quebrando ou assumindo dívidas para tentar sobreviver e evitar demissões". Há 2,8 mil estabelecimentos no Estado, que respondem por 22% da receita de ICMS, informa a entidade.

Heron Vidal