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Taxa de desemprego fica em 7,4% no trimestre até dezembro, a menor desde 2014, aponta IBGE

População desocupada chegou a 8,1 milhões

População desocupada chegou a 8,1 milhões | Foto: Marcello Casal / Agência Brasil / CP

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa de desemprego para um quarto trimestre desde 2014 (6,6%).

Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,9%. No trimestre encerrado em novembro de 2023, a taxa de desocupação estava em 7,5%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.032 no trimestre encerrado em dezembro. O resultado representa alta de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 301,6 bilhões no trimestre até dezembro, alta de 5,0% ante igual período do ano anterior.

A população desocupada (8,1 milhões) recuou 2,8% (menos 234 mil pessoas) no trimestre e 5,7% (menos 490 mil) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em março de 2015.

A população ocupada (101,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,1% no trimestre (mais 1,1 milhão) e 1,6% (mais 1,6 milhão) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%, o mais alto desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, crescendo 0,5 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano.

Estabilidade entre os desalentados

De acordo com o IBGE, a taxa composta de subutilização (17,3%), recuou 0,3 p.p. frente ao trimestre encerrado em setembro (17,6%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (18,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (17,3%).

Já população subutilizada (19,9 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e recuou 6,4% no ano, quando foi de 21,3 milhões. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) ficou estável nas duas comparações. Já o grupo fora da força de trabalho (66,3 milhões) diminuiu 0,8% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2022.

A população desalentada (3,5 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 13,6% (menos 542 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,1%) ficou estável na comparação com o tri anterior e recuou 0,5 p.p. no ano (3,6%).

Recorde no setor privado

A pesquisa do IBGE indicou que o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 37,973 milhões, o recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,6% (mais 612 mil) no trimestre e de 3,0% (mais 1,1 milhão) no ano.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e no ano, bem como o número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões), o de empregadores (4,2 milhões) e o de empregados no setor público (12,2 milhões).

O número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) aumentou 3,8% (mais 223 mil pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 3,5% (mais 204 mil) na comparação anual. A taxa de informalidade foi de 39,1% (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais) igualando o trimestre encerrado em setembro e superando o mesmo trimestre de 2022 (38,8%).

Estadão Conteúdo