A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,3%, cerca de 8.9 milhões de pessoas, no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No mesmo período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 9,8%. No trimestre encerrado em abril de 2023, a taxa de desocupação estava em 8,5%.
A população de pessoas ocupadas ficou em 98,4 milhões, número estável ante o trimestre anterior e 0,9% maior (mais 884 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,4%, ficou estável nas duas comparações
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.901 no trimestre encerrado em maio, de acordo com o IBGE. O resultado representa alta de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 280,9 bilhões no trimestre até maio, alta de 7,9% ante igual período do ano anterior.
Com 38,9%, a taxa de informalidade caiu, comparada ao mesmo trimestre do ano passado quando apresentou um índice de 40,1%
A força de trabalho no trimestre de março a maio foi estimada em 107,3 milhões de pessoas, permanecendo estável frente ao trimestre de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023. Em relação ao trimestre do ano anterior, o percentual apresentou uma leva queda de 0,7%.
A pesquisa calculou a população desalentada em cerca de 3,7 milhões de pessoas. É aquele indivíduo que gostaria de trabalhar e estava disponível mas não buscou trabalho por alguma razão. O número caiu 6,2% frente ao trimestre anterior (menos 244 mil pessoas) e 14,3% (menos 621 mil pessoas) em comparação com o ano passado.
AE