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Terminal portuário em Triunfo bate recorde de movimentação

Desempenho de setembro foi o melhor desde o início das operações em 2016

Foram 5.073 TEU transportados em setembro | Foto: Jorgito Santos / Wilson Sons/ Divulgação / CP

A Wilson Sons, operador de logística portuária e marítima, comemorou sete anos do Tecon Santa Clara, terminal de contêineres de navegação em Triunfo, com o registro de um recorde de movimentação. Em setembro, foram 5.073 TEU (unidade correspondente a um contêiner de 20 pés). Este é o melhor desempenho desde o início das operações em outubro de 2016, quando a empresa reativou o Píer IV, em parceria com a Braskem, e retomou o transporte de carga pelo Rio Jacuí entre Triunfo e o Porto do Rio Grande.

Até então, a maior movimentação havia sido em março deste ano, quando o Tecon Santa Clara atingiu 4.765 TEU (2.539 contêineres), 6,4% a menos que o novo índice. Além disso, o terminal completou 283.780 TEU transportados em seus sete anos de operação. Localizado no Polo Petroquímico de Triunfo, o Santa Clara conta com duas barcaças e quatro escalas semanais no Tecon Rio Grande, levando carga gaúcha para o mundo.

“Os resultados do Tecon Santa Clara reforçam um dos objetivos estratégicos da Wilson Sons, que é consolidar um legado na agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança), baseado em uma trajetória marcada pela solidez, ética e diversificação dos negócios. Buscamos sempre o desenvolvimento sustentável de longo prazo, orientado à criação de valor para os nossos stakeholders”, diz o COO da Wilson Sons, Arnaldo Calbucci.

Com cerca de 170 clientes, tem como principais mercadorias transportadas resinas, frango congelado, madeira, borrachas, tabaco, sucata, utensílios domésticos, móveis e plásticos. Os produtos têm como origem ou destino as cidades de Farroupilha, Carlos Barbosa, Garibaldi, Caxias do Sul, Veranópolis, Cruz Alta, Lajeado, Taquari e Serafina Corrêa. 

Para Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, é fundamental para a economia do Rio Grande do Sul investir na diversificação da malha logística. “A navegação interior é importante para a economia gaúcha sendo uma ferramenta para ampliar os seus resultados econômicos e ambientais”, ressalta.

Correio do Povo