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Trabalhadores têm aumento real apenas em 10% das negociações, revela estudo da Fipe

Piso salarial mediano ficou em R$ 1.270 em novembro, 21,5% acima do salário mínimo de R$ 1.045

| Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP

Em novembro, apenas 9,8% das negociações trabalhistas resultaram em aumento real de salário, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira pelo Salariômetro, estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que analisa as relações no mercado de trabalho. Trata-se do nono mês seguido em que o reajuste salarial do brasileiro não obtém ganhos além da reposição da inflação - o último foi fevereiro.

O reajuste mediano conquistado nas negociações concluídas em novembro foi de 4,8%, igual ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado em 12 meses. Os melhores valores foram obtidos nas convenções coletivas.

Boa parte dos trabalhadores - 47,4% - teve, no entanto, reajuste abaixo do INPC. O dado se soma a outros do atual cenário da economia que indicam aumento da inflação e perda do poder de compra.

Com o avanço da inflação no final de 2020 e projeção de INPC acima de 5% em 2021, a Fipe entende que os aumentos reais continuarão sendo raros no próximo ano.

Outro dado que indica em endurecimento do mercado de trabalho é a redução das negociações coletivas com data-base em 2020 que foram concluídas. O índice foi de 75%, menos que os 83% registrados em 2019.

O piso salarial mediano ficou em R$ 1.270 em novembro (21,5% acima do salário mínimo de R$ 1.045).

R7