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Verão

Especial

Turismo mundial vai recuperar nível pré-pandemia, diz agência da ONU

Segundo Organização Mundial do Turismo, o aumento de turistas viajando aumentou 44% em 2023

O número de turistas internacionais vai ultrapassar este ano o nível anterior à pandemia da covid-19, graças à recuperação do setor na Ásia e apesar dos conflitos internacionais, previu a Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta sexta-feira (19).

Cerca de 1,3 bilhão de turistas viajou para o exterior no ano passado, em torno de 44% a mais do que em 2022 (900 milhões), um número que equivale a 88% do nível em 2019, antes da pandemia, disse a agência da ONU com sede em Madri. A recuperação no ano passado se deveu a um forte impulso no Oriente Médio, onde as chegadas de turistas superaram seu nível de 2019 em 22%, mas também na Europa, o principal destino turístico do mundo, onde a atividade alcançou 94% de seu nível pré-pandemia.

Na Ásia, a recuperação foi mais fraca: o número de turistas internacionais se limitou a 65% do nível de 2019, apesar do levantamento das restrições sanitárias há um ano na China, após três anos de uma política de 'covid zero', indicou a OMT em um comunicado.'Os dados mais recentes da OMT destacam a resiliência e a rápida recuperação do turismo', afirmou no comunicado o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, que prevê que o nível de turistas ultrapassará os 2% este ano.

Segundo a agência da ONU, a atividade beneficiará do aumento do turismo na China, graças à flexibilização do regime de vistos para muitos países, incluindo França, Alemanha e Itália, e às viagens de cidadãos chineses para outras partes do mundo. A previsão poderá ser afetada pela 'turbulência econômica e geopolítica', especialmente no Oriente Médio, onde o turismo deverá ser afetado pelas consequências do conflito entre Israel e o Hamas, afirmou a OMT. 'A inflação persistente, as taxas de juro elevadas, os preços voláteis do petróleo e as perturbações no comércio poderão continuar impactando nos custos de transporte e alojamento em 2024', advertiu.

AFP