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"Um modelo intervencionista corrompeu a economia brasileira", diz Guedes

Ministro da Economia deu entrevista ao programa Boa Tarde Brasil, da Rádio Guaíba, nas tarde desta segunda-feira

Convidado do programa Boa Tarde Brasil, da Rádio Guaíba, na tarde desta segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu uma mudança dos impostos. “Os impostos em cascata, sobre folha de pagamento, são destruidores de empregos. Queremos acabar com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Vamos reduzir os impostos até o Estado brasileiro ficar até o tamanho que a população precisa”, destacou.

O ministro afirmou que “um modelo intervencionista corrompeu a economia brasileira e agora estamos mudando o eixo. Claro que há um lugar para o setor público nisso. Quero elogiar o funcionalismo público que também fez o seu sacrifício”, completou. Guedes salientou que 2022 vai ser o primeiro ano de superávit primário em 13 anos. “Estamos salvando os estados e os municípios. Estava todo mundo quebrado. E nós em meio a crise conseguimos reverter isso”, garantiu.

Guedes aguarda o que chama de "despedalada" fiscal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) das pedaladas recebidas em gestões anteriores. “O Banco está nos ajudando, mas estavam devendo R$ 80 bilhões a R$ 90 bilhões. Somos a primeira geração que enfrenta uma guerra e vai devolver o governo gastando menos do que quando chegou. Vendemos R$ 260 bilhões em vendas de estatais, ‘desalavancando’ R$ 240 bilhões de bancos públicos. Isso tudo foi reduzindo a dívida”, disse o ministro, que ressaltou a queda do desemprego no país. “Estava em 14,9%, mas queremos baixar de 8% até o fim do ano”.

Segundo ele, o Brasil não chegou a uma Reforma Tributária por conta do Senado Federal. “Nós não conseguimos fazer a nossa Reforma Tributária. Nós reajustaríamos a tabela, aumentaríamos o limite de isenção de imposto de renda para os mais frágeis e nós tributaríamos os super ricos. São 60 mil CPFs apenas que têm isenção sobre mais de R$ 300 bilhões em lucros e dividendos. E nós estávamos tributando só quem tira mais de R$ 400 mil por mês em dividendos. Ou seja, se você tira meio milhão por mês em dividendos, você paga 15% sobre R$ 100 mil, que é o excesso. Isso é menos de 3%. Ninguém tem que ter vergonha ser rico no Brasil. Tem que ter vergonha de roubar ou de não pagar imposto”, disse.

Conforme o ministro, como a reforma não foi realizada, os ajustes estão sendo feito “aos poucos”. Ele citou como o exemplo a diminuição de “impostos indiretos, que tiram a competitividade da indústria brasileira” e que fazem com que o Brasil tenha de importar insumos sendo produtor e tendo recursos naturais. “Estamos reduzindo esses impostos e o imposto de renda está subindo, ao não reajustar as tabelas. Até pela necessidade de transferir R$ 200 a mais no Auxílio Brasil, precisamos tributar lucros e dividendos”, comentou o ministro.

Para Paulo Guedes, o governo federal promoveu uma “reforma administrativa invisível”. “Deixamos se aposentar 40 mil pessoas e digitalizamos quatro mil serviços. Casos da prova de vida. Aposentadoria também, carteiras de motorista. Melhoramos a produtividade”, opinou. O ministro pediu que a população acredite no Brasil “Quem tá errado é quem tem feito as previsões catastróficas. Nós temos acertado. Hoje, nós somos a maior fronteira de investimento no mundo”, concluiu.

Correio do Povo