person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Vendas do comércio interrompem série positiva e desabam 3,1%

Resultado negativo foi puxado pela perda de 16% no segmento de artigos de uso pessoal e doméstico, aponta IBGE

| Foto: Tânia Rêgo /Agência Brasil / CP

Após saltarem 1,2% e atingirem nível recorde em julho, as vendas do comércio interromperam a série de quatro altas seguidas e desabaram 3,1% em agosto, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na análise do comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção caiu 1,3% no período.

O resultado negativo do setor ocorre com vendas menores em seis das oito classes de atividades pesquisadas, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16%), que teve a principal influência negativa sobre o indicador do comércio varejista. O segmento é composto pelas grandes lojas de departamento.

Cristiano Santos, gerente responsável PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), explica que o setor que sofreu bastante no início da pandemia, mas se reinventou com a reformulação das suas estratégias de vendas pela internet. Ele avalia que a mudança resultou em alta nas vendas e motiva a perda atual.

“Com muitos descontos, o consumidor antecipou o consumo em julho, fazendo com que o mês de agosto registrasse uma queda grande de 16,0%. Esse recuo, contudo, não é suficiente para retirar os ganhos dos quatro meses anteriores”, afirma Santos.

Também recuaram no período os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%), combustíveis e lubrificantes (-2,4%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,0%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%).

Por outro lado, o crescimento de vendas na comparação com julho foi observado nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados (+1,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+0,2%).

R7