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Verão

Especial

Volume de serviços prestados sobe 2,6% em julho, indica IBGE

Taxa acumulada no ano teve redução de 8,9%

| Foto: Marcel Strauß / Unsplash / CP

O setor de serviços cresceu em julho e registrou a segunda alta consecutiva no mês, segundo a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve aumento de 2,6% na passagem de junho para julho, fazendo com que o setor acumulasse alta de 7,9% nos dois meses.

O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, diz que o acúmulo nos dois meses não foi suficiente para recuperar as perdas entre fevereiro e maio, devido à pandemia do novo coronavírus. 

"Vale destacar que o efeito da pandemia propriamente dito ocorreu entre março e maio. O resultado negativo de fevereiro ainda não era decorrente das medidas de isolamento social e sim uma acomodação do setor de serviços frente ao avanço do final de 2019. As perdas da pandemia entre março e maio somam 19,8%”, afirma Lobo. 

De acordo com Lobo, diferentemente da indústria e do comércio que vêm apresentando uma recuperação mais rápida, o setor de serviços devido à heterogeneidade ou ao peso de 70% que representa na economia – no caso das atividades investigadas na pesquisa, cerca de 30% do PIB – tem apresentado uma recuperação mais lenta, sobretudo nas atividades que envolvem atendimento presencial.

Apesar do resultado positivo em julho, o setor acumula queda de 8,9% no ano e, em comparação com julho do ano passado, teve queda de 11,9%. 

Setores 

Houve expansão no volume de serviços em quatro das cinco atividades analisadas. O principal destaque foi para os avanços em serviços de informação e comunicação (2,2%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,3%).

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,0%), acumulando ganho de 4,0% nos últimos dois meses depois de recuar 17,4% entre fevereiro e maio; e de outros serviços (3,0%), que recupera parte da perda acumulada entre março e maio (-11,8%) ao avançar 10,5% no período junho-julho de 2020. O único resultado negativo em julho foi em serviços prestados às famílias (-3,9%), depois de crescer 12,2% entre maio e junho.

Lobo diz que "o setor de tecnologia da informação é o mais dinâmico e resiliente entre as atividades de serviços; mesmo nos momentos de crise, como a greve dos caminhoneiros, a crise de 2016/2017 e a de 2008, o setor tem mostrado capacidade de se recuperar muito rápido.

Em relação à pandemia, não está entre os setores mais impactados como aqueles que dependem de atendimento presencial, a exemplo dos serviços prestados às famílias por hotéis e restaurantes. O avanço do setor foi puxado pelas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, que têm receitas de publicidade; e também pelos aplicativos e plataformas de videoconferência, que tiveram um ganho adicional durante a pandemia”.

R7 e AE