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Especial

Wall Street e bolsas europeias caem por rápida propagação mundial do vírus

Número de casos da doença ultrapassa 95 mil

Epidemia de coronavírus faz bolsas internacionais operarem em baixa nesta quinta-feira | Foto: Johannes Eisele / AFP / CP

Wall Street e as principais bolsas europeias operavam com forte baixa nesta quinta-feira devido à preocupação gerada entre os operadores pela rápida propagação fora da China do coronavírus. Após 15h (12h de Brasília), o Dow Jones caía 2,88% em Wall Street, após ter tido um forte recuo (-3,10%) na abertura. Já as bolsas europeias recuavam entre 2% e 2,5% em meados da sessão nesta quinta.

Os mercados asiáticos tinham fechado na quinta-feira com alta, na esteira de uma recuperação pontual de Wall Street na quarta. O número de casos de coronavírus no mundo chegou a 95.781, com 3.284 mortes em 84 países e territórios, às 10h desta quinta, segundo relatório da AFP baseado em dados oficiais. Ele tem um aumento de 971 novos afetados e 39 novas vítimas fatais em relação à véspera. "Os pesquisadores se preocupam com a rápida propagação do coronavírus fora da China", afirma o analista Chris Beauchamp, da IG.d.

As companhias aéreas podem perder até 113 bilhões de dólares em receitas em 2020 devido ao impacto do novo coronavírus, avaliou nesta quinta a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA). A epidemia de COVID-19 gerou sua primeira vítima neste setor, na companhia aérea regional britânica Flybe, que anunciou sua falência, após ter escapado dela recentemente graças a uma ajuda governamental.

Por outro lado, os salões e conferências profissionais, um vetor importante da globalização e dos negócios a nível mundial, também são vítimas da epidemia, com diversos cancelamentos no mundo todo.

No mercado petroleiro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) propôs nesta quinta a seus sócios um corte drástico de produção de 1,5 milhão de barris por dia para frear a queda do preço do petróleo provocada pelo vírus. O preço do barril de Brent do Mar do Norte, a referência europeia, ficou abaixo de 50 dólares no domingo - um mínimo desde julho de 2017.

 

AFP