"Você simplesmente não pode alimentar instituições de pesquisa de nível mundial com cortes de financiamento, e os sérios problemas econômicos enfrentados pelo Brasil não são um bom presságio para o futuro. O declínio de financiamento e os declínios no ranking podem alimentar um círculo vicioso, com os talentos saindo do país. O Brasil precisa encontrar uma maneira de obter recursos vitais em suas universidades, públicas ou privadas, para revitalizar o sistema e conter o declínio", disse.
A Universidade de São Paulo (USP) segue como a primeira do País, em um grupo que está entre 251 e 300 melhores universidades. Após a posição nº 200, o ranking deixa de considerar as instituições de forma unitária e passa a considerá-las por grupos. No ano passado, a universidade também estava neste grupo, embora a pontuação tenha tido ligeira melhora em itens como ambiente de ensino, impacto das citações e perspectiva internacional. O que pesou para a universidade foi a queda da pontuação de pesquisa, segundo informa a equipe da THE, em nota.
A Universidade de Campinas (Unicamp) é a segunda instituição brasileira melhor avaliada, como no ano passado. Apesar da ligeira melhora na pontuação geral, a instituição também teve queda na avaliação em pesquisa. Apesar de ter menos universidades entre as mil melhores, a presença do Brasil no ranking foi maior neste ano (com 36, ante 32 no ano passado) já que a edição classificou 1,1 mil instituições.
Para isso, foram ranqueadas 1.250 universidades de 36 países. A avaliação do THE utiliza informações como número de citações em pesquisa, nível de internacionalização, grau de titulação dos professores e transferência de conhecimento para a sociedade - além de outros aspectos.
AE