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Verão

Especial

Comunidade da Escola Estadual Rio de Janeiro se mobiliza contra o fechamento de turmas

Secretaria da Educação determinou a transferência dos alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

| Foto: Christofer Dalla Lana / Especial / CP

Em atividade há quase 90 anos, a Escola Estadual Rio de Janeiro, no bairro Cidade Baixa, na Capital, foi informada que terá suas turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1° ao 5°) fechados a partir de 2024. A decisão da Secretaria Estadual da Educação é rejeitada por direção, comunidade escolar e entidades de ensino.

Silvia Goulart, diretora da Escola Rio de Janeiro, revela que 40% de seus estudantes são moradores do próprio bairro. E os demais 60% são filhos de trabalhadores de bairros mais distantes, mas cujas mães e pais trabalham e atuam no centro de Porto Alegre.

A presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RS, Sofia Cavedon, recebeu, da diretora Silvia, pedido de apoio para manter as turmas. A orientação da regional de Educação (1ª CRE), segundo Silvia, é que, na entrega das avaliações, os pais já sejam consultados sobre a opção de encaminhamento escolar do filho para o ano letivo de 2024. Porém, Sofia afirma que a comunidade rechaça a ideia de trocar a escola de seus filhos. “Não vamos permitir mais esse ataque à Educação estadual”. E acrescenta que a municipalização de escolas estaduais está acontecendo sem um real diálogo com as comunidades escolares, que não desejam esse processo.

Já o 39° Núcleo do Cpers e pais de alunos se mobilizam contra o fechamento de turmas e buscam apoios de parlamentares e entidades, como CEEd e Assufrgs. A diretora-geral do Núcleo, Neiva Lazzarotto, reunida com a diretora Silvia, informou a determinação de organizar a resistência. E, nos primeiros dias de janeiro, deverão formar uma comissão para ir à Secretaria da Educação para levar a resposta das famílias.

Correio do Povo