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Verão

Especial

Comunidade escolar protesta contra possível interdição da escola Euclides da Cunha, em Porto Alegre

Além de manter o atual ano letivo em seu prédio, professores, alunos e pais querem a garantia de funcionamento, ampliação e vagas em 2024

Manifestação em frente ao Palácio reforça a importância da escola pública | Foto: Christofer Dalla Lana / 39º Núcleo-Cpers / CP

Alunos, pais e professores protestaram, na terça-feira (17/10), diante do Palácio Piratini, em Porto Alegre, contra uma possível interdição da Escola Estadual de Ensino Fundamental Euclides da Cunha, no bairro Menino Deus. O grupo também entregou uma carta sobre o problema à Casa Civil, para que esclarecimentos e reivindicações, com assinaturas da comunidade escolar, cheguem ao governador Eduardo Leite.

No começo deste mês (4/10), a 1ª Coordenadoria Regional de Educação informou que a escola teria prazo de 15 dias (até 19/10) para suspender as atividades no local e realocar os alunos em instituições da região. O motivo seria a interdição do prédio para a reforma do muro, que caiu nos fundos da área. Mas a direção explica que o espaço já estava em área isolada e que as obras podem ocorrer com segurança, sem ter que fechar a escola. Desde então, a comunidade tem se mobilizado em defesa da escola.

Nesta semana (em 16/10), a Escola Euclides recebeu ofício da 1ª CRE informando que “as atividades podem ser retomadas, com o devido isolamento das áreas de risco”. A diretora do 39º Núcleo do sindicato dos professores do RS (Cpers), Neiva Lazzarotto, revela que o governo assegurou que a escola não será fechada neste ano. Porém, disse que a comunidade quer a garantia de abertura de vagas para 2024, matrículas e 1º ano do Ensino Médio; além de ensino em tempo integral, Ensino de Jovens e Adultos (EJA), pintura da escola; sala de recursos e maior da verba da Autonomia Financeira.

O professor Alexandre Maluf aponta esforço coletivo para revitalizar a escola. O educador social Daniel Feijó ressalta a promoção local de acolhimento e assistência ao menor. E a deputada Sofia Cavedon, da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, assinala que a comunidade quer avanços, com oferta de turno integral e Ensino Médio.

Em nota, a Secretaria da Educação do RS informa que "o Governo tem realizado reuniões periódicas com a comunidade escolar por meio das secretarias de Educação e de Obras Públicas, e o que ocorrerá é uma interdição parcial da escola, através de tapumes, para isolar a área onde fica o muro".

Daiana Garcia