Em 2014, por exemplo, dos 481,7 mil concluintes de 9.963 cursos, mais de 84 mil não foram fazer a prova. "Diferentemente do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em que é a vida do aluno que está em jogo - ele pula o muro, chora se chega atrasado -, no Enade é a qualidade da instituição. O estudante já está com a cabeça no mercado de trabalho, e acaba não participando", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Já que não exige a impressão do exame em papel e o pagamento de funcionários, a prova online trará "economia significativa" ao orçamento do MEC, afirmou, sem especificar o quanto. Além disso, será "mais rica em recursos". Mercadante exemplificou que, no caso dos cursos de Música, será possível utilizar vídeos e sons nos enunciados das questões.
O conceito Enade será calculado sob um novo método. Serão levados em conta aspectos como a trajetória acadêmica do aluno e as taxas de desistência. Outra proposta do MEC é associar as notas do Enem e do Enade. "Se um aluno entra com nota 1 e sai com nota 4, significa que a universidade fez um bom trabalho. Isso deve ser valorizado", afirmou o ministro.
AE