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Especial

Escola indígena de Carazinho funciona em estrutura improvisada desde março

Por conta de goteiras, aulas são suspensas em dias de chuva

Representantes da Escola Estadual Indígena Kame Mre Kanhkre, em Carazinho, e do Cpers/Sindicato estiveram, na última semana, na Secretaria Estadual da Educação, em Porto Alegre, buscando solução para a situação precária da instituição. Em março, um vendaval destruiu a estrutura anterior e, agora, as aulas ocorrem em uma casa improvisada, com frestas e sem banheiro.

O cacique Ivo Galles e o professor Adilson Jacinto relataram o sentimento de abandono. “Apesar de a escola estar registrada, parece que ela existe só no papel, pois olha a situação em que estamos. Completamente abandonados”, expôs Ivo. E o único educador do colégio, Adilson, disse que, se há frio intenso ou chuva, os alunos são dispensados, pois há goteiras.

O diretor-geral da Secretaria, Guilherme Corte, apresentou a proposta de estruturação de contêineres para abrigar a escola. Mas o cacique não aceitou a sugestão, dizendo que o melhor é obter recurso para comprar madeira, “para construirmos uma outra estrutura provisória”. Segundo o Cpers, ficou acordado que a escola receberá mesas e demais mobiliários.

Já a verba para um novo prédio depende de audiência, em 15 de julho, entre as secretarias estaduais de Educação, Obras e o Ministério Público Federal.

Correio do Povo