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Especial

Escolas particulares do País poderão aderir ao sistema Pisa-S de avaliação

Prova permite que instituições comparem seus resultados com aqueles de outros países

Presidente do Sinepe/RS, Bruno Eizerik pretende que este seja uma ferramenta de avaliação e não de propaganda

A partir de 2020, as escolas particulares do Brasilpoderão participar do Pisa para Escolas (Pisa-S), um modelo de avaliação que permitirá às instituições comparar seus resultados com aqueles de outros países. Com isso, os gestores poderão ter uma radiografia mais precisa sobre o desempenho de seus alunos. Uma edição ampla da prova é aplicada a cada três anos, porém a proposta é de que os gestores possam contratar o exame no intervalo desse período. A proposta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), instituição que reúne escolas particulares de todo país, é que cada escola decida se adere ou não.

O diretor da Fenep, Pedro Flexa Ribeiro, acredita que esta ferramenta dará mais elementos para melhoria do ensino. “O Brasil já tem um consistente sistema de avaliação em larga escala, agora o que se abre é ter também um olhar externo que é uma perspectiva a mais para o gestor da escola brasileira.” Ribeiro esteve em Porto Alegre nesta segunda-feira apresentando o funcionamento da prova no Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS).

Mesmo com a prova permitindo um comparativo, o presidente do Sinepe/RS, Bruno Eizerik, garante que não pretende que este seja uma ferramenta de avaliação e não de propaganda. “A ideia é não ter ranqueamento, mas a escola poder conhecer sua realidade e ver como estão sendo desenvolvidas as habilidades e conhecimentos de seus alunos de 15 anos para poder aplicar melhorias.” Durante o encontro de segunda ele afirmou que não haverá ranking do Pisa-S. Ele avalia que com a aplicação da prova, será possível fazer ajustes pontuais para melhorar a qualidade da educação. “Vamos poder medir como está a escola particular, compare como estão as notas dos alunos com outros estados e países".

 

Eduardo Amaral