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Estudantes e Ufrgs entram em acordo para desocupação da reitoria

Universidade garantiu verificação racial continuará valendo como requisito para admissão do candidato

Estudantes e Ufrgs entram em acordo para desocupação da reitoria | Foto: Mauro Schaefer
Os estudantes ligados ao movimento negro que ocupavam a reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) entraram em um acordo com representantes do instituto para desocupação do prédio. Os universitários se comprometeram a deixar o local até o fim da tarde desta sexta-feira. A audiência de conciliação ocorreu na tarde de hoje na sede da Justiça Federal de Porto Alegre com a condução da juíza federal substituta Ana Inès Algorta Latorre.

• Decisão sobre cotas na Ufrgs gera polêmica

Os estudantes entraram em um acordo em relação aos critérios da análise da cota racial adotados pela instituição. A Ufrgs se comprometeu a rever alguns pontos da portaria que alterou as regras relativas à comprovação étnica para ingresso nas vagas destinadas às cotas. O principal ponto foi a garantia da verificação racial continuará valendo observando a característica física como principal requisito para admissão do candidato.

O segundo item foi ampliação da comissão que analisa os recursos interpostos contra resultados das verificações étnicas. Os novos integrantes, dois alunos e três servidores ou professores da Ufrgs, deverão ser indicados pelos movimentos negros vinculados à universidade.

No final de janeiro, a reitoria do Ufrgs tinha aberto possibilidade das cotas pudessem ser ocupadas por alunos com ascendência fenotípica até segunda geração. Com o acordo, a comprovação da etnia dos pais ou avós somente poderá ser utilizada em caso de dúvidas quanto às características do próprio cotista.

A ocupação teve início no dia 7 de março como protesto nas alterações o sistema de cotas da Ufrgs. Um mandado de reintegração de posse foi emitido dois dias depois e os estudantes realizaram uma vigília para manter a posição.

Correio do Povo