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Estudantes seguem desocupando escolas pelo Rio Grande do Sul

Sexta ocorre um protesto contra o projeto que criminaliza o professor que expressar opinião política em aula

Estudantes estão fazendo a limpeza dos prédios antes da desocupação | Foto: Guilherme Testa
As escolas da rede pública de Porto Alegre seguem sendo desocupadas pelos estudantes. No colégio Júlio de Castilhos, os alunos realizaram na manhã desta quarta-feira a limpeza dos banheiros e das salas de aula que serviram de dormitório durante o período de ocupação. No colégio Emílio Massot, o primeiro a ser ocupado no dia 11 de maio, os alunos deixaram o prédio na terça-feira à noite depois realizarem a limpeza do prédio. Já no Protásio Alves, os estudantes deixaram o colégio na sexta-feira passada.

Nesta quarta de manhã, os estudantes que ainda ocupavam 35 escolas no Rio Grande do Sul afirmaram que deixariam as instituições de ensino até o meio-dia. O prazo acertado entre o governo do Estado e os alunos que ocuparam os colégios por 42 dias terminou na quinta-feira. O Comitê das Escolas Independentes, que representa 20 instituições de ensino no Rio Grande do Sul, informou que o prazo de desocupação seria respeitado.



O governo estadual declarou que o movimento dos estudantes não seriam criminalizadas e não haveria intervenção da Brigada Militar nas escolas.

Os estudantes realizam nesta sexta-feira uma mobilização denominado “Largo Vivo das Escolas Independentes Ocupadas”, a partir das 18h, em frente ao Paço Municipal, no Centro de Porto Alegre. A proposta da manifestação é realizar uma discussão sobre a educação pública de qualidade.

A mobilização dos estudantes fará um protesto contra o projeto de lei 190/2016, do deputado Marcel Van Hatten (PP), que, segundo os alunos, “criminaliza o professor que expressar opinião política em sala de aula”. O movimento Ocupa Tudo RS informa que 158 escolas foram ocupadas por estudantes em todo o Rio Grande do Sul em defesa da escola pública de qualidade.

Cláudio Isaías