O secretário de Estado da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou nesta quarta-feira quais são as regras para o retorno às aulas presenciais durante coletiva de imprensa. A data prevista é para o dia 8 de setembro com rodízio de alunos na primeira etapa.
Durante a apresentação do plano de retorno, o secretário informou que estudantes do ensino médio poderão optar por um quarto ano, como um reforço para os vestibulares e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
As aulas devem voltar de maneira gradual de acordo com o plano apresentado pelo governador João Doria (PSDB). As normas valem para a rede pública e particular de todo o estado e valem da educação infantil até ensino superior. Educação complementar como cursos livres e de línguas também entram nesse plano de ação.
A retomada será realizada em três etapas. Na primeira fase, serão atendidos 35% dos alunos, preservando distanciamento de 1,5 m. Na etapa 2, 70% e, por fim, o chamado "novo normal".
As condições de retorno da educação para reabrir as escolas: todas as diretorias regionais de saúde tem de estar na fase amarela. Na etapa 2, 60% dos departamentos regionais de saúde por 14 dias na fase 4 (verde). Na etapa 3, 80% das diretorias regionais de saúde por 14 dias na fase 4 (verde). O retorno não será regional, apenas para as atividades laboratoriais.
"Só vamos voltar de acordo com as orientações da Saúde e que tenhamos segurança para o estudantes e também para toda a comunidade escolar", destacou Rossieli Soares.
As escolas devem adotar o ensino remoto combinado com o retorno gradual das atividades presenciais.
No retorno, as entradas e saídas deverão ser organizadas para evitar aglomeração e fora de horário de pico principalmente do transporte público. Atividades devem ser realizadas ao ar livre e recreio em revezamento de turmas. Educação física também deverá manter o distanciamento e cuidado com a higienização dos equipamentos.
Todos deverão usar máscaras tanto estudantes como funcionários. A Secretaria informa que máscaras deverão ser distribuídas no retorno. Cada aluno e cada profissional deve ter uma caneca para tomar água, os bebedouros serão vetados.
Necessário que as escolas façam a higienização das salas de aula e superfície que serão tocadas pelos alunos. As famílias deverão ser informadas sobre o calendário de retorno e os protocolos de higiene com no mínimo 7 dias de antecedência.
As aulas deverão ser realizadas com as portas abertas e o espaço ventilado. Atendimento aos familiares deverá ser realizado via meios digitais.
Uma das recomendações da Secretaria é que seja feita a aferição da temperatura dos estudantes e profissioais na entrada da escola. Não será permitida a permanência de pessoas sintomáticas para a Covid-19 na instituição de ensino. Pais e responsáveis devem aferir a temperatura dos estudantes antes de irem para a instituição. Em caso do aluno esteja com febre, deve ficar em isolamento até o responsável buscar na escola. Todos aqueles que fazem parte do grupo de risco devem ficar em casa.
"Vamos trabalhar em conjunto para que nenhum aluno fique para trás e por isso trabalharemos em três fases: acolhimento sócio-emocional, recuperação — identificar em que nível estão — e prevenção do abandono e evasão escolar, o que mais preocupa neste momento", afirmou Rossieli. A Secretaria também deve fazer a busca ativa de estudantes.
O Secretário também informa que o plano de recuperação deverá seguir até 2022, com material didático pensando no modelo híbrido, com aulas online e presenciais. As regras para a educação infantil ainda não foram definidas.
Como prevenir o contágio do novo coronavírus
De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus:
• lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
• evitar aglomerações se estiver doente.
• manter os ambientes bem ventilados.
• não compartilhar objetos pessoais
R7