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Greve dos professores estaduais completa 50 dias nesta segunda

Secretário de Educação diz que governo não tem neste momento como conceder reajuste para a categoria

A greve dos professores da rede pública estadual completa 50 dias, nesta segunda-feira, sem avanços nas negociações entre a direção do Cpers/Sindicato e o governo do Estado. O comando de greve se reunirá na sede do sindicato em Porto Alegre para avaliação do movimento e para decidir as atividades da categoria para esta semana.

Neste domingo, professores e funcionários de escola participaram do IX Congresso Estadual do Cpers/Sindicato, em Bento Gonçalves, na Serra gaúcha. O encontro reuniu cerca de 1,8 mil educadores e discutiu temas como educação, democracia e direitos. A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, disse que o governo estadual realiza o desmonte da escola pública através de ações como fechamento de turmas e escolas, enturmações, diminuição da carga horária de disciplinas e aumento da carga horária dos docentes sem reajuste salarial.

No congresso, os professores e os funcionários de escola afirmaram que para atacar a categoria, o governo do Estado desvaloriza os servidores através do parcelamento ou atraso de salários. Além disso, o piso salarial do magistério defasado em 69,44%, não é pago e não existe sequer uma proposta para a categoria.

A Secretaria Estadual da Educação afirma que lamenta que o sindicato tenha decidido manter a greve da categoria, mesmo com a baixa adesão ao movimento. A paralisação, segundo a secretaria, prejudica os alunos e as famílias gaúchas. Nas reuniões com o magistério, o secretário estadual da Educação, Luis Antônio Alcoba de Freitas, disse que o governo do Estado, em razão da crise financeira do Rio Grande do Sul, não tem neste momento qualquer possibilidade de conceder reajuste salarial aos professores.

Claudio Isaías