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Justiça destrava leilão do curso de Medicina da Ulbra

Decisão justifica que procedimentos adotados "não apresentam qualquer irregularidade"

Universidade está com Plano de Recuperação Judicial em andamento | Foto: Aldrin Botega / Especial / CP

O anúncio do vencedor do leilão do curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) voltou a ser autorizado pela Justiça, em decisão proferida na última quinta-feira (17/8), pelo desembargador Niwton Carpes da Silva. No texto, ele justifica que os procedimentos adotados “não apresentam qualquer irregularidade”, que as alegações “extrapolam totalmente os limites do processo de recuperação judicial” e que “mais servem para tumultuar o processo recuperacional”. A proclamação da proposta vencedora do leilão havia sido suspensa em despacho anterior.

Antes mesmo desta nova decisão, o advogado e presidente da Associação dos Ex-Empregados Credores da Ulbra, Felipe Ferraz Merino, afirmou que a não divulgação do vencedor do leilão não afetava o Plano de Recuperação Judicial, tampouco os pagamentos de trabalhadores ativos ou inativos. Segundo ele, com a venda do curso, arrematada por R$ 700 milhões, as dívidas das Classes 2, 3 e 4 (que correspondem a bancos; microempresários; e 30% para a União, em impostos) deverão ser quitadas.

Ainda explicou que o processo de Recuperação Judicial deu início à quitação de débitos junto aos trabalhadores e ex-trabalhadores. “Foram pagos R$ 50 milhões, em janeiro, aos empregados. Estamos recebendo e não queremos que nada prejudique isso (...). Dos 7 mil trabalhadores que tinham algum valor para receber da Ulbra, agora são 4,5 mil apenas. O restante já teve a sua dívida quitada.”

A Aelbra, mantenedora da Ulbra, reiterou que, desde a aprovação do novo Plano de Recuperação Judicial, já foi possível a quitação integral da dívida junto a alguns trabalhadores. E que o acerto dos demais débitos “segue o cronograma aprovado pelos credores”.

 

Correio do Povo