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Verão

Especial

Manifestação do Cpers em Porto Alegre critica reajuste adotado pelo governo do RS

Sindicato afirma que boa parte da categoria não tem mais de 30% de correção

| Foto: Mauro Schaefer

Com adesão de professores vindos de todo o Estado, o Sindicato dos Professores e Funcionários(as) de Escola do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato) realizou protesto na manhã desta terça-feira reivindicando o reajuste de 33,24%  de forma paritária para todos os professores e funcionários de escola. O ato começou com uma caminhada pelo Cento Histórico, saindo da sede do sindicado na avenida Alberto Bins e terminando em frente ao Palácio Piratini, onde os manifestantes entoaram palavras de ordem contra o governo Eduardo Leite.

“É o recomeço da nossa mobilização. O objetivo é mostrar as mentiras que saem na mídia. Eduardo Leite diz que deu reajuste de 32% para a nossa categoria, mas os dados apresentados pelo próprio governo à Assembleia Legislativa mostram que somente 14% dos professores receberam mais de 30% de reajuste”, afirma a presidente Helenir Aguiar Schürer.

A Assembleia aprovou, no final do ano passado, o Projeto de Lei apresentado pelo Executivo que visa o reajuste de até 32% na tabela inteira do subsídio, com uma nova fórmula que fará com que todos os ativos e aposentados tenham aumento. No entanto, esse aumento é variável de 5,5% a 32%. Conforme o Piratini, a iniciativa implica em despesas anuais de R$ 730 milhões, quase uma folha de pagamento e meia a mais por ano ao magistério.

Uma das reclamações do Cpers Sindicato é que cerca de 45 mil aposentados receberam somente 5,53% de reajuste e também a forma como isso se deu. “Leite tirou mais de 26% dos adicionais por tempo de serviço que esses professores já tinham no seu contracheque. Com isso o reajuste foi pago com o dinheiro do próprio educador”, afirma Helenir. A proposta inicial do governo não previa reajuste para os aposentados, item incluso após pressão da categoria.

Entre as outras pautas do protesto, esteve também o novo Ensino Médio, implementado pelo Ministério da Educação neste ano. “O novo Ensino Médio retira o acesso ao conhecimento total com uma mudança curricular que tira do estudante áreas de conhecimento como a Filosofia e a Sociologia”, analisa a presidente sindical. Nas escolas estaduais o ano letivo inicia na próxima segunda-feira.

Felipe Nabinger