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Número de alunos com escolaridade interrompida triplicou nos últimos cinco anos, estima ONU

Conforme diretora Yasmine Sherif, dado "escandaloso" atinge 222 milhões de estudantes ao redor do mundo

Segundo ela, um terço desses alunos está completamente fora da escola | Foto: Thomas Coex / AFP / CP

O número de alunos com escolaridade interrompida quase triplicou, desde 2016, alcançando, neste ano, um recorde de 222 milhões, em razão de várias crises. A afirmação é de Yasmine Sherif, diretora do Fundo para a Educação em Situações de Emergências da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ela, um terço desses alunos está completamente fora da escola, e mais da metade (119,6 milhões) vai, sem atingir “um nível mínimo de proficiência”, especialmente em Matemática e Leitura.

A diretora enfatiza que esse número “escandaloso” diz respeito, especialmente, a menores de 18 anos que, geralmente, vivem em áreas de conflito, sendo um “recorde”. No último censo, em 2016, diz que apenas 75 milhões de alunos estavam nessa situação.

E avalia que o aumento, nos últimos seis anos, está relacionado à pandemia de Covid-19, mudanças climáticas e persistência de conflitos armados. Mais de oito, em cada dez dessas crianças e jovens, vivem em áreas onde o conflito dura há anos, como Síria, Congo e Afeganistão. E o recente conflito na Ucrânia afeta a escolaridade de cerca de 5,7 milhões de alunos.

Correio do Povo