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Porto Alegre propõe acordo para manutenção da Filosofia na grade curricular das escolas municipais

Ideia é integrar disciplina contemplando alguns objetivos da área de Ensino Religioso

Acordo quer manter Filosofia na grade curricular de escolas de Porto Alegre | Foto: Alina Souza / CP Memória

A prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed), propôs uma alternativa para a manutenção do componente da Filosofia na nova matriz curricular prevista para as escolas de ensino fundamental a partir de 2022. A proposta, apresentada pela titular da pasta, Janaina Audino, é que a disciplina volte para o currículo contemplando alguns objetivos da área de Ensino Religioso. 

Segundo a Smed, o espaço filosófico - que integrava a nova matriz curricular apresentada no dia 12 de novembro - não será implementado nas escolas no próximo ano letivo. O assunto foi tratado durante uma reunião, no final da tarde dessa quinta-feira entre a prefeitura, representantes do Fórum dos Diretores das Escolas Municipais de Porto Alegre e a deputada estadual Sofia Cavedon (PT).

A secretária de Educação explica que, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cabe ao Ensino Religioso tratar os conhecimentos religiosos a partir de pressupostos éticos e científicos, sem privilégio de nenhuma crença ou convicção. Isso implica tratar esses conhecimentos com base nas diversas culturas e tradições religiosas, sem desconsiderar a existência de filosofias seculares de vida. "Como há consenso com a rede de que esses objetivos podem ser trabalhados no componente curricular da Filosofia, todos ganham, pois esse resultado é fruto de um diálogo importante com os nossos diretores”, afirma Janaina Audino.

Veja mais detalhes do acordo proposto pela Smed: 

- Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir das manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos.

- Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de crença, no constante propósito de promoção dos direitos humanos.

- Desenvolver competências e habilidades que contribuam para o diálogo entre perspectivas religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e ao pluralismo de ideias, de acordo com a Constituição Federal.

- Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadã.

Correio do Povo