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Especial

Prefeitura inicia discussão sobre retomada das atividades educacionais em Porto Alegre

Executivo irá elaborar um plano de retomada para discutir junto a entidades do setor de ensino

Conforme decisão estadual, apenas escolas infantis de municípios com bandeira amarela ou laranja podem retornar às aulas presenciais | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

Em mais uma reunião com entidades empresariais, o prefeito Nelson Marchezan Júnior afirmou nesta quarta-feira que um comitê especial, com integrantes do Executivo, vai começar a discutir a partir de sexta-feira protocolo para a retomada do ensino infantil do setor privado na Capital. A ideia é elaborar um modelo para diferentes situações e colocar para debate junto a entidades do setor de ensino, que poderão oferecer sugestões em cima do planejamento inicial. Representantes de entidades comerciais também pediram que o prefeito avalie a possibilidade de ampliar o horário e os dias de funcionamento de lojas e restaurantes, além de considerar a reabertura das salas de cinemas.

Durante videoconferência, o prefeito destacou que as internações em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por conta do novo coronavírus, estão estabilizadas. Mesmo reconhecendo que a ocupação dos leitos se mantém estável em nível elevado, Marchezan garantiu que, por conta das medidas adotadas pela Secretaria da Saúde, o cenário atual permite discutir a retomada das aulas e a realização de eventos testes, como uma feira de negócios programada para esta sexta-feira, no Centro de Eventos da Fiergs, e um show no Auditório do Araújo Vianna, no domingo. Ambos eventos com restrição de público.

Ao destacar a necessidade de avançar a discussão sobre a volta às aulas, o prefeito ressaltou que as atividades estão suspensas desde o início da pandemia da Covid-19 e envolve alunos, profissionais de ensino, entre outros. "Setor de ensino movimenta 400 mil portoalegrenses e, junto com o setor de eventos, está com as atividades suspensas. Esses setores para nós têm certa prioridade de análise", reforçou, acrescentando que o objetivo é iniciar debate com setor de ensino junto a entidades conveniadas. De acordo com Marchezan, as demandas apresentadas serão analisadas na sexta-feira em reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus.

Conforme Marchezan, outro setor que deve retornar as atividades é o ensino profissionalizante por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma vez que as pessoas "adultas e mais maduras" podem seguir protocolos de maneira adequada. "Estamos pensando em avançar em algumas semanas em algumas áreas. Acreditamos que não deverá mais retroceder. Óbvio que pode ser que o tempo comece a ficar muito bom, com mais horas de sol por dia, com pessoas saindo mais, e relaxando mais nos seus protocolos. Mas se tivermos todos essa união vamos continuar avançando nas atividades econômicas", ressaltou.

Em meio à reunião, houve espaço para reclamações do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha). O presidente da entidade, Henry Chmelnitsky, criticou a atuação de fiscais da prefeitura em restaurantes no fim de semana, que teriam cometido excessos e notificado proprietário de um restaurante pouco antes das 22h. Chmelnitsky relatou que ação dos fiscais 'prejudica e gera muita insegurança' junto aos clientes. "Entendemos que a fiscalização é boa, mas não quando existe abuso de poder", afirmou. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Leonadro Hoff, rechaçou as acusações.

Felipe Samuel