Em uma carta aberta, os professores explicaram as motivações da paralisação dentro do IPA. Segundo eles, entre alguns dos problemas enfretados dentro da universidade estão o atraso dos salários, o descumprimento das promessas públicas de regularização salarial; a ausência de diálogo claro com docentes acerca da situação financeira e mudança de currículo feita à revelia dos professores dos cursos.
"Reiteramos nosso compromisso ético com a Educação, confiantes no respeito institucional a nossa condição de trabalhadores e educadores que somos. Antes de tudo, estamos engajados na luta pela qualidade da formação oferecida aos nossos estudantes!", diz a nota.
Protesto dos alunos
Os alunos de vários cursos da univerisdade realizaram pelo menos três protestos entre a noite de terça-feira e na tarde desta quarta-feira na instituição, a favor da paralisação dos professores. De acordo com a estudante de enfermagem, Stephanie Ágata Pinheiro, que integra a coordenação da comunicação do Diretório Acadêmico da Enfermagem, os docentes estão com atrasos desde fevereiro e estão sem receber benefícios há pelo menos desde setembro, e ao descobrirem sobre a situação, os alunos resolveram protestar.
Na noite desta quarta-feira, os estudantes e professores vão se reunir para realizarem mais um ato na universidade.
A reportagem do Correio do Povo entrou em contato com o Centro Universitário Metodista IPA para tentar um posicionamento, mas eles ainda não divulgaram a nota.
Lou Cardoso