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Professores do Município de São Leopoldo fazem mobilizações por reajuste e por mais contratações

Categoria pede reajuste de 2% acima da inflação, enquanto que proposta oferecida pelo governo municipal é apenas o valor da inflação

| Foto: Patrícia Araújo / Ceprol / CP

Professores da rede municipal de são Leopoldo realizam uma série de mobilizações na busca por reajuste salarial e melhores condições de ensino-aprendizagem. No último dia 2 de abril houve um ato com paralisação de 80% das escolas, onde as portas permaneceram fechadas. De acordo com a presidente do Sindicato dos Professores Municipais de São Leopoldo (Ceprol), Cristiane Mainardi, a categoria pede um reajuste de 2% acima da inflação, enquanto que a proposta do governo municipal é apenas a inflação.

“Além do reajuste, também fazemos o alerta para a falta de profissionais que interfere diretamente na qualidade do ensino, também é preciso reduzir o número de alunos por turmas. Entendemos que o investimento na educação é fundamental e isso não está sendo viabilizado”, disse Cristiane, pontuando que é necessário a abertura de concurso público para a contratação de profissionais qualificados em educação inclusiva. “Neste caso, todo tipo de inclusão, autismo, deficiências e questões de vulnerabilidade, pois as escolas são acolhedoras e democráticas. Porém, há muita desigualdade social dentro das instituições.” Segundo a presidente do Ceprol, atualmente há 1.920 profissionais da educação na rede municipal distribuídos em 50 educandários.

Em nota, a Prefeitura de São Leopoldo informou que:

“Estamos em um período de negociação salarial, e entendemos a livre manifestação democrática do CEPROL, Sindicato dos Professores de São Leopoldo. Em uma nova mesa de negociação, considerando o ano eleitoral e suas restrições, reafirmamos a nossa proposta, de garantia do melhor índice de reajuste da inflação do período no salário e no vale-alimentação. A data base é 10 de abril, quando fecha o índice oficial. Com relação ao dia de paralisação, algumas escolas aderiram parcialmente e outras totalmente, conforme a participação de professores e professoras no ato convocado pelo sindicato. Quanto ao dia letivo, o mesmo deverá ser recuperado através de calendário enviado pelas escolas e homologado pela Secretaria de Educação (Smed), ao final das negociações.”

Fernanda Bassôa