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Professores estaduais protestam contra reestruturação do IPE e fechamento de escolas

Governo do Estado tenta votar o projeto nesta terça-feira na Assembleia Legislativa

Professores estaduais protestam contra reestruturação do IPE e fechamento de escolas | Foto: Guilherme Almeida
Na manhã desta terça-feira, um grupo de professores estaduais protestou na Praça da Matriz contra os projetos que tratam sobre a reestruturação do Instituto de Previdência do Estado (IPE) e contra o fechamento de escolas. No carro de som estacionado em frente ao Palácio Piratini, a presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, disse que os servidores públicos estaduais estão há quase três anos lutando para que os os seus direitos não sejam retirados pelo governo de José Ivo Sartori. "Temos uma longa batalha contra os projetos de reestruturação do IPE", destacou.

Segundo Helenir Aguiar, caso os projetos que tratam sobre o IPE sejam aprovados na Assembleia Legislativa, não haverá garantia de benefícios para o segurados, em especial do IPE Saúde, e segundo a presidente do Cpers, abre-se a possibilidade de privatização do atual sistema de saúde. "Se os projetos forem aprovados, o IPE e os atendimentos disponibilizados atualmente serão privatizados e haverá o fechamento de diversos hospitais o que vai prejudicar o atendimento", ressaltou. Uma parte dos professores visitou cada um dos deputados estaduais pedindo para que eles votassem contra os projetos protocolados pelo governo do Estado na Assembleia Legislativa referentes a reestruturação do IPE.

Com relação ao fechamento de escolas, a presidente do Cpers afirmou que é um descaso do governo estadual. No começo de 2018, seis instituições de ensino foram fechadas em Porto Alegre, e segundo ela, o governo do Estado deixou de investir R$ 1,8 bilhão em 2017 na manutenção e desenvolvimento da educação no Rio Grande do Sul. Ela afirmou ainda que os professores estão sem reajuste salarial desde 2014. "Recebemos apenas 51,3% do piso salarial nacional que é de R$ 2.445,35. Teríamos que ter recebido 94,84% de reajuste", lamentou. Conforme Helenir Aguiar, não existe limite por parte do governo do Estado quando se trata de retirar direitos dos servidores públicos, em especial da área da educação.

Cláudio Isaías