Segundo Helenir Aguiar, caso os projetos que tratam sobre o IPE sejam aprovados na Assembleia Legislativa, não haverá garantia de benefícios para o segurados, em especial do IPE Saúde, e segundo a presidente do Cpers, abre-se a possibilidade de privatização do atual sistema de saúde. "Se os projetos forem aprovados, o IPE e os atendimentos disponibilizados atualmente serão privatizados e haverá o fechamento de diversos hospitais o que vai prejudicar o atendimento", ressaltou. Uma parte dos professores visitou cada um dos deputados estaduais pedindo para que eles votassem contra os projetos protocolados pelo governo do Estado na Assembleia Legislativa referentes a reestruturação do IPE.
Com relação ao fechamento de escolas, a presidente do Cpers afirmou que é um descaso do governo estadual. No começo de 2018, seis instituições de ensino foram fechadas em Porto Alegre, e segundo ela, o governo do Estado deixou de investir R$ 1,8 bilhão em 2017 na manutenção e desenvolvimento da educação no Rio Grande do Sul. Ela afirmou ainda que os professores estão sem reajuste salarial desde 2014. "Recebemos apenas 51,3% do piso salarial nacional que é de R$ 2.445,35. Teríamos que ter recebido 94,84% de reajuste", lamentou. Conforme Helenir Aguiar, não existe limite por parte do governo do Estado quando se trata de retirar direitos dos servidores públicos, em especial da área da educação.
Cláudio Isaías