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Especial

Professores grevistas não terão ponto cortado, garante governo

Negociações não avançaram após ocupação da Assembleia Legislativa do RS

Secretário José Clóvis de Azevedo informou que não haverá corte no ponto dos grevistas | Foto: André Ávila
Em reunião realizada entre professores que integram o comando de greve do Cpers/Sindicato, o secretário estadual da Educação, José Clóvis de Azevedo, e outros representantes do governo do Estado, ficou definido que os grevistas não terão o ponto cortado nos dias em que paralisaram as atividades, se voltarem ao trabalho. A categoria está em greve desde o dia 23 de agosto.

Entretanto, não houve avanços no debate sobre as principais reivindicações da categoria, o pagamento do piso nacional do magistério e a reforma do Ensino Médio Politécnico. Segundo o secretário, são duas ações nacionais e não podem ser alteradas pelo Estado. O comando de greve do Cpers v=agora vai avaliar os rumos do movimento.

Mais cedo, o grupo que passou a noite na Assembleia Legislativa (AL) gaúcha desocupou o prédio. Estudantes, professores ligados ao Cpers/Sindicato e membros do movimento social Bloco de Lutas pelo Transporte Público saíram da sala do presidente da AL, deputado Pedro Westphalen (PP), por volta das 9h45min desta quarta-feira, com o início da reunião, realizada na sede da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), que fica na avenida Praia de Belas.

Porém, antes de deixar o Parlamento, o grupo leu uma carta pública de esclarecimento à comunidade escolar sobre os motivos da ocupação. Conforme o texto, a ação "teve o intuito de forçar os deputados a se posiconarem frente a luta dos educadores e dos estudantes pelo piso salarial nacional e contra a reforma do Ensino Médio Politécnico, decretada pelo governo de maneira autoritária". Outra reivindicação do grupo era a reabertura das negociações com o comando de greve do Cpers.

Após a leitura do texto, os manifestantes desceram as escadarias da AL entoando palavras de ordem. Eles seguiram em caminhada com destino à sede da FDRH, para acompanhar os desdobramentos da reunião. A marcha causou lentidão no trânsito nas avenidas Borges de Medeiros e Praia de Belas.

Durante a ocupação, a exemplo do que ocorreu na Câmara Municipal em julho, os manifestantes viraram de "cabeça para baixo" as fotos de alguns ex-deputados que ficam na galeria do primeiro andar do prédio.

Ocupação

A ocupação da Casa começou em torno das 16h30min dessa terça. O grupo ingressou rapidamente nas dependências e acomodou-se na antessala da presidência da AL, colocando cartazes com adesivos nas paredes e estabelecendo um regime de plenárias para deliberações sobre as ações do movimento.

Enquanto o presidente do Parlamento, deputado Pedro Westphalen, buscava contato com o governador Tarso Genro - que estava em Brasília -, chegou a ocorrer, pelas 19h30min, um princípio de enfrentamento entre seguranças e manifestantes. O conflito se deu quando foi barrado um cesto de vime coberto. Ao verificar que se tratava de lanche para a noite de vigília dos manifestantes, houve negociação e a entrada dos alimentos foi permitida.

Com informações dos repórteres Mauren Xavier e Gabriel Jacobsen

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Correio do Povo e Rádio Guaíba