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Professores municipais vão manter grade de rotina de 2016 no início do ano letivo

Reunião buscou definir o posicionamento da categoria diante das mudanças na rotina escolar

Estimativa é que mil professores tenham participado de assembleia nesta sexta | Foto: Samuel Maciel
Mil professores da rede municipal, segundo o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e Associação dos Professores Municipais (Atempa), participaram de assembleia na manhã desta sexta-feira, na Igreja Pompéia, discutindo o início do ano letivo, na próxima segunda-feira. A reunião buscou definir o posicionamento da categoria diante das mudanças na rotina escolar apresentadas pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), ao revogar o decreto que determinava a organização das aulas.

Uma das decisões dos professores é pela manutenção do início letivo, porém, com a grade de rotina definida no final de 2016 e não o atual modelo. Apesar da decisão dos professores, o secretário Adriano de Brito assegurou que os pais devem levar os filhos às escolas na segunda-feira a partir das 7h30min, quando haverá o café da manhã e as aulas começarão às 8h. “As escolas estarão abertas neste horário, levando em consideração algumas exceções. E os estudantes terão aula integral durante os cinco dias por semana, sem mais a liberação às 10h na quinta-feira”, sentenciou. Para ele, a direção das escolas têm o poder de distribuir a carga horária, mas que o cumprimento da jornada em sala de aula deverá ser a definida pela Smed, caso contrário haverá problemas no ponto dos docentes.

As mudanças apresentadas pela Smed, há duas semanas, têm gerado uma queda de braço entre professores e gestores municipais. As alterações envolvem basicamente o tempo que o aluno permanece em sala de aula, a divisão de período e a manutenção dos estudantes na escola na quinta-feira depois das 10h, quando ocorre a reunião pedagógica dos professores. Os docentes questionam que neste período, por exemplo, os alunos não teriam supervisão. Além disso, segundo a manifestação de parte dos professores, as medidas não representarão mais tempo do aluno, mas significará o desmonte do modelo pedagógico adotado.

Segundo o diretor do Simpa, Jonas Reis, a mobilização seguirá e as rotinas escolares mantidas para que não haja prejuízo a comunidade escolar, que já está esperando o início do ano letivo. Além da manutenção das rotinas anteriores na sala de aula, os docentes definiram ainda uma agenda de manifestações para os próximos dias. Após a assembleia, os professores seguiram em caminhada pelas ruas do centro até a frente da Prefeitura, onde solicitaram uma reunião com o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

Mauren Xavier